OS “MISTÉRIOS” E OS SUSTOS DO COTIDIANO... 12h01min.

Este ano, que está se findando, para nós foi das “renovações”; o portão eletrônico, sempre protelado, pois os rendimentos de quem são aposentados, tem limitações de gastos, mas finalmente unindo os nossos salários com o da esposa, o portão eletrônico foi colocado no final do mês de março, veio com dois controles, um fica sempre no carro e outro dentro da residência...

Mas às vezes ele “sai” do carro numa emergência, pois às vezes a esposa o leva, pois é mais fácil abrir o portão com ele do que ter que abrir o cadeado do portãozinho.

Foi o que aconteceu neste final de semana, e o “nosso” controle acabou sumindo, “misteriosamente”, o que vai nos obrigar a fazer uma cópia, não deixam de serem “mistérios” do cotidiano; não faz muito tempo o nosso carregador do celular, também sumiu, apesar de que um dos nossos netos afirmou; avó, eu usei o seu carregador para carregar o meu celular e o deixei no banheiro da avó, não achamos, acabamos comprando outro, “mistérios” do cotidiano...

O “ímpeto” de renovação culminou com a pintura externa da casa, e com uma calçada, - da frente - pois o piso do gramado era irregular, dificultava o estacionamento de veículos, foi deixado um espaço, para o plantio de flores, e uma pequena árvore foi plantada...

De terçar para quarta nossa filha mais velha iria viajar, passou aqui em casa perto de 11h30min., para se despedir, desejamos a ela uma boa viagem, iria de ônibus para Minas Gerais, em seguida o marido foi levá-la a rodoviária.

Em razão disto nos recolhemos mais tarde. Não demorou muito nos acordamos com um barulho “assustador”, nos levantamos, e a esposa fez o mesmo, a principio ficamos perplexo, o que seria? Um transformador que explodiu? Um raio? Foi quando a esposa nos alertou não estava faltando luz... Fomos até a cozinha, quando tivemos uma inesperada surpresa: a Cristaleira, “despencou”, - embora tivesse dois parafusos a fixando - o barulho fora do comum, foram os copos e vários tipos de louças se quebrando, fazer o quê? Senão deixar para a manhã seguinte, a tarefa da limpeza, tudo deveria ser juntado numa caixa e para ser levado para o lixo que é lixo...

Logo depois um dos genros com a filha trocou a posição de um armário, fazendo uma nova adaptação, para que coubessem mais coisas no lugar do móvel que ficara inutilizado; o móvel menor que ficava abaixo trocou de lugar, em seguida chegou à filha mais nova, levaria a mãe para comprar copos, restaram tão somente três. Tudo acabou dando certo e tudo colocado no devido lugar; no armário, e no móvel menor, que teve que “suprir”, o “sumiço” da cristaleira...

O nosso problema foi até ameno, em se comparando com aqueles que por vários fatores tem a suas casas destruídas, como está sendo noticiado diariamente na Síria, o nosso “contratempo” não é nada pela dimensão de seus sofrimentos... 12h45min.

Curitiba, 29 de dezembro de 2016 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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