Simbologias
O símbolo é diferente do signo que, por sua vez, difere do índice, bem como este último difere do símbolo. Também há diferenças entre o emblema e o símbolo. A Bíblia é um emblema, de acordo com Helena Petrovna Blavatsky.
A cruz ansata é o símbolo da vida eterna, assim como o uroborus, ou a serpente que engole a própria cauda, num círculo, é o símbolo do infinito.
Os símbolos do passado parecem tão distantes e herméticos que nem se assemelham a algo terreno, muitas vezes. De que servem a simbologia e seus múltiplos aspectos divinos e profanos para nós, habitantes do planeta Terra em nossa época atual?
A história religiosa e esotérica dos povos da Antiguidade era entranhada nos símbolos. Nada havia relatado diretamente em palavras claramente porque temia-se que os acontecimentos narrados pudessem ser “evocados” no outro momento, o momento da narração. Talvez, ou muito provavelmente, eles tivessem razão. Meras curiosidades como o fato do círculo representar, muitas vezes, o Universo, o todo do Universo, podem ser considerados banais, hoje em dia, mas não era assim em outros tempos.
A cruz é, embora seja hoje considerada eminentemente cristã, um dos símbolos mais antigos já elaborados, ou até, o símbolo mais antigo já elaborado. Segundo o místico Osho, a cruz representa o encontro de duas dimensões: a terrena, representada pela linha horizontal; e a divina, representada pela linha vertical. A consciência do homem terreno se move de A para B, de B para C, e assim por diante, horizontalmente. A consciência do homem divino, Jesus, se move de A para A1, de A1 para A2 de A2 para A3 e assim por diante, em profundidade ou em altura, verticalmente. A cruz é o símbolo desse encontro entre o homem terreno e o homem divino.
Muitos outros símbolos foram elaborados em épocas remotas e continuam a serem cultuados e/ou utilizados em ordens místicas, sociedades secretas ou fraternidades doutrinárias; bem como por instituições religiosas exotéricas. O que fica para nós é que o símbolo tem o seu valor implícito e pode abrigar, acolher, representar, significar determinado conceito, conhecimento, sapiência que “não pode”, “não deve” ou “não precisa” ser passado claramente em linguagem de prosa facilmente legível ou decifrável por todos.
Esperemos que as simbologias de nossas respectivas tradições espirituais e/ou religiosas possam nos trazer êxtase espiritual e sagrado, juntamente com sabedoria e providência divinas. Sendo que nenhum símbolo existe ou se mantém durante muito tempo arbitrariamente. É de bom tom que os respeitemos devidamente. E o maior respeito de todos possíveis é o conhecimento deles. Paz e luz.
O símbolo é diferente do signo que, por sua vez, difere do índice, bem como este último difere do símbolo. Também há diferenças entre o emblema e o símbolo. A Bíblia é um emblema, de acordo com Helena Petrovna Blavatsky.
A cruz ansata é o símbolo da vida eterna, assim como o uroborus, ou a serpente que engole a própria cauda, num círculo, é o símbolo do infinito.
Os símbolos do passado parecem tão distantes e herméticos que nem se assemelham a algo terreno, muitas vezes. De que servem a simbologia e seus múltiplos aspectos divinos e profanos para nós, habitantes do planeta Terra em nossa época atual?
A história religiosa e esotérica dos povos da Antiguidade era entranhada nos símbolos. Nada havia relatado diretamente em palavras claramente porque temia-se que os acontecimentos narrados pudessem ser “evocados” no outro momento, o momento da narração. Talvez, ou muito provavelmente, eles tivessem razão. Meras curiosidades como o fato do círculo representar, muitas vezes, o Universo, o todo do Universo, podem ser considerados banais, hoje em dia, mas não era assim em outros tempos.
A cruz é, embora seja hoje considerada eminentemente cristã, um dos símbolos mais antigos já elaborados, ou até, o símbolo mais antigo já elaborado. Segundo o místico Osho, a cruz representa o encontro de duas dimensões: a terrena, representada pela linha horizontal; e a divina, representada pela linha vertical. A consciência do homem terreno se move de A para B, de B para C, e assim por diante, horizontalmente. A consciência do homem divino, Jesus, se move de A para A1, de A1 para A2 de A2 para A3 e assim por diante, em profundidade ou em altura, verticalmente. A cruz é o símbolo desse encontro entre o homem terreno e o homem divino.
Muitos outros símbolos foram elaborados em épocas remotas e continuam a serem cultuados e/ou utilizados em ordens místicas, sociedades secretas ou fraternidades doutrinárias; bem como por instituições religiosas exotéricas. O que fica para nós é que o símbolo tem o seu valor implícito e pode abrigar, acolher, representar, significar determinado conceito, conhecimento, sapiência que “não pode”, “não deve” ou “não precisa” ser passado claramente em linguagem de prosa facilmente legível ou decifrável por todos.
Esperemos que as simbologias de nossas respectivas tradições espirituais e/ou religiosas possam nos trazer êxtase espiritual e sagrado, juntamente com sabedoria e providência divinas. Sendo que nenhum símbolo existe ou se mantém durante muito tempo arbitrariamente. É de bom tom que os respeitemos devidamente. E o maior respeito de todos possíveis é o conhecimento deles. Paz e luz.