Perdas e achados
Humberto Gessinger diz numa música que “o último dia de dezembro é sempre igual ao primeiro de janeiro”. Mesmo assim, gostamos de insistir nessa de fim de um ciclo e início de outro, como se a chave de nossa vida mudasse na virada do ano. Se nada muda de fato, pelo menos, é bom renovar nossas esperanças.
2016 foi um ano difícil e de grandes perdas. Perdemos o Ferreira Gullar, o professor Girafales, o time da Chapecoense, o querido Dom Paulo Evaristo Arns, entre outros. O Brasil perdeu sua presidenta e o que ainda restava de vergonha na cara dos políticos. Muitos perdemos familiares, amigos e amores. Foi um ano de perdas.
Espero que 2017 seja um ano de achados. Que nosso Brasil ache seu caminho de ordem e progresso. Que o mundo ache seu caminho de paz e fraternidade. Que cada um de nós ache seu caminho de amor, alegrias e realizações.
Deixo 2016 perdido no esquecimento e me renovo na esperança de um 2017 de felizes achados.