O PARQUE DA CIDADE
Saindo de um movimentado "shopping" no centro de Jundiaí, fomos matar as saudades de um aprazível recanto, o Parque da Cidade.
Quando crianças, levávamos Isabela, Victor e o Guilherme até lá para curtir os bichos, andar de patinete e catar frutinhas.
O local é limpo, bem frequentado por famílias zelosas dos seus guris, sopra uma brisa agradável que vem do grande lago e, do lado de lá, as capivaras chafurdam na água, vindo rolar na grama rente à cerca.
Um aviso diz "Não se aproxime. Gramado sujeito a carrapatos".
Nem é preciso dizer que esse carrapato é o transmissor da febre maculosa, que pode causar a morte de seres humanos.
Passeamos muito por lá, tomamos sorvetes de frutas regionais, uvas, jabuticabas, goiabas, acerolas, abacaxis, melões, etc e, depois, retornamos ao Condomínio, com a Isabela na direção do carro da mamãe.
Fiquei no banco traseiro, admirado e pensativo, pois vinte anos antes a netinha Isabela vinha brincar aqui de patinete. Agora, moça bela, formosa, psicologa, vem e volta dirigindo o carrão da própria mãe.
De fato, os tempos mudaram para melhor e os ventos que sopram são outros!...
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Jundiaí, 26/12/2016