AFINAL QUEM ERA A AMANTE?
Sempre tive que assuntos sobre relações entre homens e mulheres ou qualquer de suas combinações, dizem respeito somente aos da relação, desde que não tentem atravessar o caminho repentinamente, sem sinalizarem a passagem, ao contrário, tranquilamente lhes é dada a preferência.
As vezes o assunto nos é trazido, sem muito tempo para reflexão e então, quando menos esperamos estamos sem saída.
As relações que acontecem em público, não há como passarem despercebidas, ainda mais, se conhecermos os participantes e outros familiares.
Em meados de 1975 conheci um colega de profissão, que tinha uma família constituída fazia bastante tempo, ele já cinquentão acabou tendo um relacionamento com uma moça na casa dos 30 anos. O relacionamento não demorou e passou a constituir-se na segunda família, pelo menos para ele, inclusive com a chegada de filhos, na nova família, pois na primeira os filhos estavam no final da adolescência.
Todos sabiam dos dois relacionamentos simultâneos, inclusive a primeira família.
Os anos passaram e em meados de 1990, conheci um colega, que um dia, falou-me que era cunhado do cinquentão de duas famílias, quando citava um exemplo de pessoa de comportamento exigente.
Durante a conversa ele disse-me que sua irmã sofrera muito, durante o relacionamento, mas que por fim tudo estava tranquilo.
Eu prontamente solidarize-me fazendo um comentário:
- Pois é, como deve ter sido difícil, manter a relação, sabendo que era mentira, quando ele dizia que estava viajando e na realidade estava na casa da amante.
Tão logo encerrei este comentário o colega, respondeu-me que o problema era deles, e que melhor seria mudarmos de assunto. Assunto puxado por ele.
Passaram-se 25 anos, desde o cometário e então tomei conhecimento que na realidade o colega é irmão da cônjuge da segunda família e não da primeira, justamente a que adjetivei como amante.