A moeda
A moeda
(Verso e Reverso)
Por mais que possamos ser desapegado nesta vida, é difícil romper, com o nosso passado. Ele está ligado a nossa Memória, de uma forma ou de outra. Ele tem fundamental importância, para a raça humana. Nós humanos, dividimos o tempo em passado, presente e futuro. Estes momentos têm a suas particularidades de acordo com a nossa visão.
Hoje vejo o futuro como um sonho. O presente este sim! O real, verdadeiro, e absoluto. O futuro é o filho do agora; O passado tem sua importância relativa, por varias razões, a ser considerada, quero dizer: Um espectro que servirá de base para as nossas transformações positivas e nada mais. Evidentes sem cultuar, remorsos, culpas, ou querer viver momentos dourados, já foi e nada mais.
Como um todo, o pretérito só nos serve para tornarmos saudosistas de coisas que não voltam mais. Em fim, inseguros e infelizes a perpetuar esta infeliz cultura. O pretérito é um referencial na existência, vejo com uma pauta musical, à frente do virtuoso na sua pratica instrumental. Fomos lançados, como tantos outros, em situações boas e más, numa infinita escala. Para enfrentar grandes desafios em qualquer estagio que o espírito se encontre. Em tese somos todos cidadãos dos mundos, e nunca nos faltará serviços.
Muitos faliram por motivos diversos. Mais ainda terão oportunidades para cumprir a sua missão. É possível desvencilhar-se do nosso passado, sem traumas. Um cidadão; um povo; que o nega, é um Zumbi, que desconhece a sua relativa importância para seu crescimento ético e moral. Devemos usa-lo como moeda troca, sem querer provar que somos vítimas, disso ou daquilo. É honroso e digno assumirmos as nossas incompetências, e os nossos fracassos.
Maranguape, 06 de novembro de 2015.
Voltaire Brasil