VIA ROMA
Após cinco dias "escruvutiando" nas cidades de Roma e Nápoles conseguimos compreender, com a ajuda dos guias, que, aliás, demonstraram conhecimento no assunto e destacada gentileza conosco, o modo de vida e as diferenças de comportamento desse povo que habita no território romano das sete colinas e dos cidadãos da cidade portuária de Nápoles.
As lendas que se contam sobre as origens das cidades já as distinguem posto que: em Roma, o que caracteriza é a acolhida dos gêmeos pela loba que os alimentou na colina do palatino, enquanto a lenda napolitana conta que a sereia cobiçada se apaixonou pelo marinheiro Ulisses que a abandonou, recusando-a.
Enquanto Roma é uma cidade com monumentos milenares, uma verdadeira galeria de arte da igreja católica, à disposição da contemplação humana, Nápoles tem na sua proximidade um tesouro arqueológico semi descoberto com respostas ainda ocultas sobre a vida do povo de Pompéia.
Assim é que se apresentam as duas metrópoles:
Roma; terrestre, acolhedora, organizada, Nápoles; refratária, anárquica, marítima, embora as duas sejam prósperas e belas urbes.
As diferenças mostram a justa medida que possam compor com perfeição uma população e isso ocorre aqui, marcando a nossa percepção sobre a região Sul da Itália.
Rumando para o norte, chegamos em Florença, na região central da Bota, para sorver alguma coisa da inspiração dos grandes mestres da literatura, da musica, da arte pictórica e da escultura, que impregnaram essa cidade de uma atmosfera de pura arte que se sente em meio aos seus edifícios históricos.