O MARTÍRIO DAS CRIANÇAS. NATAL.

As alegrias estão no surgimento da esperança, irrealizada, que aplaca sofrimentos. No cume da montanha se espera receber um mínimo de paz para os que sofrem. Generosidade e humanismos são ignorados na procissão da indiferença.

O Menino Jesus nos trouxe mensagem de amor, não de morte, martírio e sofrimento para os que como Ele, meninos, fugiram de seus algozes.

A fuga continua, sendo cruenta a perseguição, torpe e permanente, insidiosa, sanguinária, surda aos apelos e gritos de dor, entremeados pelas lágrimas da inocência das crianças que PEDEM SOCORRO. Ninguém escuta..

Nada do que nos pertence nos será retirado, nada do que não é nosso nos será dado. Qual a razão do ódio que ignora a inocência?

Dominação por quê? Não se domina o que não é nosso à custa do martirizado e asfixiante sofrimento das crianças. Elas não conhecem a maldade do discernimento por escolha dos que não têm caráter. E choram, surpreendidas e cobertas por lágrimas e sangue, atônitas, em choque, distantes, perdidos olhares, cobertas pela poeira dos destroços que sobre si desabaram, vagas como vagas são as “cabeças” de seus carrascos, malditos que desconhecem as palavras do Senhor.

A fonte seca é como a mágoa não renunciada, nada acrescenta, não vive extensões maiores, mata o sedento, e só, não se alarga, se retrai e fere, é exclusiva, não tem eco, não consagra alegria, faz a fuga da felicidade, se esconde na escuridão do silêncio e no mutismo do ego, está destinada a morrer em corpo e matar em sentimento. É assim que vai se desenvolvendo a história que dá as costas ao Cristo, ao Menino Jesus da Manjedoura que encerrava todos os tesouros que poucos alcançam. São os tesouros que permanecem. Contrariamente se distribui desgraça, dor, ódio, martírio em grau máximo, covardia. Comanda o mundo o egoísmo.

Que aqueles que puderam absorver os ensinamentos dessa paz que santifica por dar serenidade, nela transitem nessa data magna em razão e sentimento, factual em história, o nascimento da luz na Europa a partir de quando a duração do dia começa a crescer, indicando a supremacia da luz sobre a escuridão, coincidentemente festa do Deus da Luz, Mitra, quando Constantino tornou oficial a data do nascimento de Jesus.

Rezem para que haja um mínimo de entendimento e não matem a inocência, covardemente.

PEÇAM E OREM POR ESSAS CRIANÇAS MARTIRIZADAS QUE TANTO INCOMODA VER.

Em preito de fé ao Menino Jesus.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/12/2016
Reeditado em 21/12/2016
Código do texto: T5858731
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