A UMA SEMANA DO NATAL
Tomei conhecimento, de que cinco crianças ficaram órfãs. A mais velha tem oito anos, é uma menina. E a menor tem dois anos é também uma menina, que ainda se alimentava no seio da mãe. E que há dez dias (quando aconteceu o acidente) chora dia e noite por falta do aconchego materno. Os outros quatro, assistem em silêncio, assustados demais, para emitir qualquer palavra.
O pai, meio ausente, quando presente, mostra sinais de embriaguez, e tristeza, por ter perdido a esposa, que aos trinta e dois anos, morreu de uma maneira tão banal, caiu da bicicleta.
A casa de apenas três cômodos, está aos cuidados de uma tia das crianças, que vem dia sim, outro não. E quando vem, traz seus três filhos pequenos, e passa o dia, a limpar e cuidar dos cinco órfãos.
Ali, a pobreza é visível, falta tudo, roupas, calçados, comida. Mas, o que salta ao olhar de toda alma sensível, ao adentrar aquela casa, é a carência afetiva a que foram destinadas aquelas cinco crianças. Sempre foram materialmente pobres, isso é certo. Mas, tinham o mais importante, o amor e o cuidado materno. E, de repente, em um minuto, se viram privados dele.
Daqui a poucos dias, é Natal. Enquanto que na maioria das casas, a preocupação é com a compra de presentes, com os preparativos para a ceia, e para o almoço, ou ainda, que trajes vestir para os festejos. Para aquelas cinco crianças, a única realidade é o buraco imenso que se abriu no coração de cada uma. Eu sei, que eles trocariam sem pestanejar esse e todos os demais natais que virão em suas vidas, pela presença amorosa da mãe querida.
A uma semana do natal, naquela casa de três cômodos, cinco órfãos (três meninas e dois meninos) tem um único pedido ao Papai Noel: "Traga de volta, minha mãe, por favor".
(Imagem: Lenapena)
Tomei conhecimento, de que cinco crianças ficaram órfãs. A mais velha tem oito anos, é uma menina. E a menor tem dois anos é também uma menina, que ainda se alimentava no seio da mãe. E que há dez dias (quando aconteceu o acidente) chora dia e noite por falta do aconchego materno. Os outros quatro, assistem em silêncio, assustados demais, para emitir qualquer palavra.
O pai, meio ausente, quando presente, mostra sinais de embriaguez, e tristeza, por ter perdido a esposa, que aos trinta e dois anos, morreu de uma maneira tão banal, caiu da bicicleta.
A casa de apenas três cômodos, está aos cuidados de uma tia das crianças, que vem dia sim, outro não. E quando vem, traz seus três filhos pequenos, e passa o dia, a limpar e cuidar dos cinco órfãos.
Ali, a pobreza é visível, falta tudo, roupas, calçados, comida. Mas, o que salta ao olhar de toda alma sensível, ao adentrar aquela casa, é a carência afetiva a que foram destinadas aquelas cinco crianças. Sempre foram materialmente pobres, isso é certo. Mas, tinham o mais importante, o amor e o cuidado materno. E, de repente, em um minuto, se viram privados dele.
Daqui a poucos dias, é Natal. Enquanto que na maioria das casas, a preocupação é com a compra de presentes, com os preparativos para a ceia, e para o almoço, ou ainda, que trajes vestir para os festejos. Para aquelas cinco crianças, a única realidade é o buraco imenso que se abriu no coração de cada uma. Eu sei, que eles trocariam sem pestanejar esse e todos os demais natais que virão em suas vidas, pela presença amorosa da mãe querida.
A uma semana do natal, naquela casa de três cômodos, cinco órfãos (três meninas e dois meninos) tem um único pedido ao Papai Noel: "Traga de volta, minha mãe, por favor".
(Imagem: Lenapena)