Samba, o nosso Bambambã

Dia desses, parece que no dia 14, Roberto Victorino, do Rio de Janeiro, estreou neste RL, com uma crônica linda, "O Chão das Comunidades fez 100 anos de Samba". Uma homenagem justa ao samba e seu berço e guardião, as comunidades. Fiz um comentário sobre o assunto afirmando que Noel disse que o samba não veio do morro e nem da cidade, mas do sentimento. Depois entendi que Roberto tem razão, sem o apoio das comunidades, o samba perde as suas raízes, elas são o seu chão.

Sou vidrado no samba. É o genêro musical que mais gosto, se bem que goste de toda música de qualidade, mas o samba é o meu xodó musical.

O interessante é que quando postei o comentário à crônica de Roberto, eu esqueci que fiz uma letra de samba, publicada neste RL, que fala justamente do que penso sobre o samba. Detalhe: um amigo meu, bom músico me prometeu musicar essa letra, mas está farrapando, até porque ele afirmou que a letra é muito musical. Vou transcrevê-la:

"Sambinha: Samba,/ Nasce de um lampejo/ Impulsionado pelo desejo/ E a pimenta da paixão/ Não dispensa uma gotinha de talento/ Nem a nostalgia e o lamento/ E, claro, as coisas do coração// Samba,/ É a nossa alegria/ Força e resistência/ Ele não é velho e nem novo/ É um porta-voz do povo/ Samba tem muito de magia/ É a nossa utopia// Samba, /Nunca vai ser vencido/ É prece e é crença/ Defesa dos oprimidos/ Ele é a nossa esperança//Samba, / Você canta o amanhã/ Samba,/ Vocé é o nosso Bambambã".

Viva o samba. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 18/12/2016
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