PASSOS DO COTIDIANO VII, O “SUSTO”... 15h03min.
Aqui a vida segue “amena”, pois já estamos quase no Natal, e se aproximando de 2017, agora não adianta “correr”, algumas “metas” foram alcançadas as demais, - como sempre – protelamos para o próximo ano; como por exemplo, os exercícios físicos, as “caminhadas”, as dietas e “ver” o “milagre” de a balança diminuir o nosso peso...
Na quinta feira retrasada, tínhamos planejado ir visitar um amigo de muitas décadas, já teve uma farmácia, de destaque durante anos; mais tarde a transferiu a um de seus funcionários. Numa sala ao lado da mesma, - é proprietário deste imóvel – abriu um consultório de tratamento de coluna, – massoterapeuta – os preços são acessíveis, mas é alma caridosa, caso a pessoa não possa pagar atende gratuitamente.
À tarde lá fomos “nós”, de ônibus, o primeiro nos deixa no terminal Cabral, - o nosso “alimentador”, para no lado esquerdo, e outro o ônibus, o “ligeirinho” Santa Cândido-Pinheirinho, para do lado direito do Terminal, é preciso descer uma escada e subir outra; que realmente exige certo esforço, o que não estamos tão habituados. Chegamos, já havia uma pequena fila, entretanto ao irmos ao final da fila, nos deu uma “tontura”, - nunca sentimos isto - olhando para placa luminosa que avisa a hora que o ônibus chegaria, não conseguia ler, as letras estavam “embaralhadas”. Estávamos com dificuldade para nos manter em pé...
Com dificuldade nos afastamos da fila, procuramos um “encosto”, respiramos fundo, porque não confessar que rezamos... Vamos aos poucos melhorando. Daí surgiu à indecisão: deveríamos prosseguir viajem ou voltar para casa? O ônibus chegou tomamos a decisão de ir. Entramos, uma pessoa mais jovem nos cedeu o lugar, agradecemos. À tarde, estava bem quente, teria tido uma queda de pressão? Ou início de uma labirintite?
Depois de um pouco mais de quarenta minutos chegamos ao outro terminal, Pinheirinho, daí era somente andar algumas quadras e estaríamos lá; um “velhinho” visitando outro mais “velhinho”, pois ele já está com 83 anos...
Descemos o ônibus não parou exatamente no mesmo lugar que estava acostumado, não conseguíamos localizar a rua, em que andaríamos algumas quadras; até pensei, será que já passei “desta” para “outra”, e não estou percebendo? Alívio, perguntei a alguém e ele prontamente, apontou a rua que procurávamos isto era o sinal que estávamos “vivo”, pois aprendemos que quando se passa para o lado de “lá”, a pessoa tenta conversar com alguém, e suas perguntas, passam despercebidas, pois não está na mesma facha vibratória...
Foi uma sã alegria quando lá chegamos, até um pouco cansados, pois são perto de 10 quadras. Cumprimentamos o amigo, pois por um lapso de nossa parte fazia já algum tempo, que lá não íamos, para compensar deixamos seis frascos das “Gotinhas da Saúde”, (Cloreto de Magnésio em gotas), pois ele a esposa usam, e até teve comprar...
Conversamos, bastante, mas já era hora de voltar, pois o retorno fica perto de uma hora e meia, e teria que dar o jantar a Meg, e mais tarde a injeção de insulina...
O cotidiano às vezes nós apronta “sustos”, que nos resta aceitar e superar. Esta pessoa também escreve, em próxima oportunidade prometemos digitar um texto de sua autoria, que está num jornal de bairro, que ele nos deu... 15h49min.
Curitiba, 16 de dezembro de 2016 – Reflexões do Cotidiano – Saul http://www.mensagensespiritas.net63.net