Tinha medo de solidão, de escuro... e de tudo que a isolava do contato com o mundo exterior. Quis mudar a linha de pensamento, mas percebeu que seu medo se afastava na medida em que enfrentava o próprio medo. Sairia devagar do sonho, com cuidado, como se não tivesse medo. Não queria se acovardar diante da luta contra o invisível, nem podia interromper as fantasias que visitam o mundo imaginário de um sonhador. O sonho pode ser a ponte entre o desejo e a realidade. Mas chegar ao ponto de querer morar numa ilha, é fantasioso demais.
— Ilha não serve pra você, amiga! Borboleta não fica presa numa ilha.
— Borboleta em que sentido?
— No sentido de querer voar quando ainda é crisálida. Também pela beleza das cores que o casulo transmite à borboleta. Saia do casulo. Saia dessa vida enclausurada em si mesma. Sonhe acordada. São os sonhos que tornam a vida mais bela. Não fique triste. És linda demais. Tristeza não cabe em teu rosto. Sorria. Teu sorriso pode salvar uma vida.
***
Texto: Adalberto Lima
— Ilha não serve pra você, amiga! Borboleta não fica presa numa ilha.
— Borboleta em que sentido?
— No sentido de querer voar quando ainda é crisálida. Também pela beleza das cores que o casulo transmite à borboleta. Saia do casulo. Saia dessa vida enclausurada em si mesma. Sonhe acordada. São os sonhos que tornam a vida mais bela. Não fique triste. És linda demais. Tristeza não cabe em teu rosto. Sorria. Teu sorriso pode salvar uma vida.
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Texto: Adalberto Lima
Imagem: Internet