Vivendo e ... Jogando
A sensação de apostar em jogos de azar - gambling - realmente 'empolga', 'excita', faz a adrenalina subir.
Fui à uma casa de bingo em São Paulo uns vinte e poucos anos atrás para levar a minha Mãe e entretê-la, só que virou um hábito. Íamos a cada duas semanas para jogar e nos divertir.
A rapidez que se joga no bingo eletrônico ajudou a fazê-la mais atenta, ágil e esperta ... mais do que já era.
A primeira vez, a minha Mãe comprou três cartelas logo de cara, mesmo eu avisando que os números seriam 'cantado' num ritmo acelerado. Ela respondeu, "Acha que não dou conta, Patricia? Vou toda quarta no bingo da igreja, oras". Quem avisa, filha é, mas toda mãe tem que pagar para vêr, não é mesmo?
Foi um verdadeiro sofrimento ver a minha Mãe ficar cada vez mais doidinha ao marcar suas três cartelas ao mesmo tempo. Quando vi que estava atrasada em acompanhar a marcação dos números, ofereci para ajudar mas ganhei aquela cara feia que mãe faz quando filho se intromete onde não deve.
Aquela rodada parecia levar uma eternidade, na verdade nem levou dez minutos. Logo, uma moça uniformizada começou a passar pelas mesas oferecendo cartelas. Comprei uma e ouvi a minha Mãe pedir, "Só uma dessa vez, moça". Dei risada e ela me deu aquela cara de 'Espera Quando A Gente Chegar Em Casa'.
Cada cartela custava um Real, e naquela tarde de um dia qualquer da semana, jogamos vinte reais, nem mais, nem menos. Durante as rodadas, bebericamos suco e quando decidimos parar, pedimos um café e alguns quitutes e conversamos muito sobre quase tudo. Aquele dia foi deliciosamente aproveitado ao lado da minha Mãe que aprendeu a jogar bingo eletrônico.
Inúmeras vezes, ela convidava as amigas mais idosas que já não tinham mais marido, nem filhos e lá íamos ao bingo jogar e nos divertir.
Pode não parecer mas jogar bingo eletrônico é um belo desafio para quem tem mais idade. É tudo muito rápido e é preciso ter pique mental para manter o ritmo.
A minha Mãe alertava as amigas que o bingo eletrônico era mais rápido do que aquele que elas costumavam jogar no salão da igreja. Muitas só acreditavam quando já se encontravam sentadas à mesa daquele novo bingo. Cada vez que voltávamos, a minha Mãe ficava mais ágil, dinâmica, esperta e as amigas também. Como aquela mulherada da terceira idade gostava de jogar.
Apostar anima qualquer um. Imagine jogar em Las Vegas então. As meninas enlouqueceriam na certa!
A sensação de apostar em jogos de azar - gambling - realmente 'empolga', 'excita', faz a adrenalina subir.
Fui à uma casa de bingo em São Paulo uns vinte e poucos anos atrás para levar a minha Mãe e entretê-la, só que virou um hábito. Íamos a cada duas semanas para jogar e nos divertir.
A rapidez que se joga no bingo eletrônico ajudou a fazê-la mais atenta, ágil e esperta ... mais do que já era.
A primeira vez, a minha Mãe comprou três cartelas logo de cara, mesmo eu avisando que os números seriam 'cantado' num ritmo acelerado. Ela respondeu, "Acha que não dou conta, Patricia? Vou toda quarta no bingo da igreja, oras". Quem avisa, filha é, mas toda mãe tem que pagar para vêr, não é mesmo?
Foi um verdadeiro sofrimento ver a minha Mãe ficar cada vez mais doidinha ao marcar suas três cartelas ao mesmo tempo. Quando vi que estava atrasada em acompanhar a marcação dos números, ofereci para ajudar mas ganhei aquela cara feia que mãe faz quando filho se intromete onde não deve.
Aquela rodada parecia levar uma eternidade, na verdade nem levou dez minutos. Logo, uma moça uniformizada começou a passar pelas mesas oferecendo cartelas. Comprei uma e ouvi a minha Mãe pedir, "Só uma dessa vez, moça". Dei risada e ela me deu aquela cara de 'Espera Quando A Gente Chegar Em Casa'.
Cada cartela custava um Real, e naquela tarde de um dia qualquer da semana, jogamos vinte reais, nem mais, nem menos. Durante as rodadas, bebericamos suco e quando decidimos parar, pedimos um café e alguns quitutes e conversamos muito sobre quase tudo. Aquele dia foi deliciosamente aproveitado ao lado da minha Mãe que aprendeu a jogar bingo eletrônico.
Inúmeras vezes, ela convidava as amigas mais idosas que já não tinham mais marido, nem filhos e lá íamos ao bingo jogar e nos divertir.
Pode não parecer mas jogar bingo eletrônico é um belo desafio para quem tem mais idade. É tudo muito rápido e é preciso ter pique mental para manter o ritmo.
A minha Mãe alertava as amigas que o bingo eletrônico era mais rápido do que aquele que elas costumavam jogar no salão da igreja. Muitas só acreditavam quando já se encontravam sentadas à mesa daquele novo bingo. Cada vez que voltávamos, a minha Mãe ficava mais ágil, dinâmica, esperta e as amigas também. Como aquela mulherada da terceira idade gostava de jogar.
Apostar anima qualquer um. Imagine jogar em Las Vegas então. As meninas enlouqueceriam na certa!