O povo engradeado
O início de dezembro foi marcado por raios, trovões e as chuvas de críticas e homenagens a mutilação humana e do pacote anticorrupção, período em que a massa brasileira chorou a perda dos jogadores e da comissão técnica da chapecoense, e jornalistas.
A invisibilidade da madrugada angustiante, puniu 71 fatalmente pelo golpe do capitalismo enraizado no avião da empresa Lamia, por causa do esgotamento do combustível da vida. E reacendeu os atos inescrupulosos na Câmara durante a desfiguração das medidas do projeto contra a corrupção germinada das mãos dos brasileiros.
A ganância do combustível ceifador de humanos, ratificada no Brasil e na globalização capitalista, nas gestões: coloniais, republicanas e ditatoriais perpetuaram o sono eterno dos atletas e jornalistas brasileiros.
Há décadas a cobiça pelo poder político e econômico enloda o nosso país na esfera internacional. Esse comportamento mutilador de projeto socioeconômico, revigoraram os não corruptos, despertando o amor e a esperança refletidos na bandeira nacional. Ecoando: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas [...], Brilhou no céu da pátria nesse instante. [...], Desafia o nosso peito a própria morte! [...] Mas, se ergues da justiça a clava forte, [...]”.
Entoado em todos os cantos do território verde, amarelo, azul e branco! No banco da esperança e da eternidade dos mutilados na era colonial e nos porões da república democrática dos asilados torturados: nas ruas, escolas e hospitais sucateados.
O silêncio foi respeitado com o soar da corneta, em vários estádios de futebol, concomitante ao choro sepulcral e a mutilação dos brasileiros, no decorrer dos velórios das vítimas do combustível ganância, bem como nas passeatas orquestradas: pela reforma da previdência, a aprovação do teto dos gastos por 20 anos e a Medida Provisória (MP) 746/16, esta regula a flexibilização curricular, reformulação do ensino médio nacional e valorização dos professores.
Esses episódios envoltos à mutilação do desenvolvimento social, econômico e político, corroboram para a desconstrução de uma comunidade e a identificação dos inescrupulosos. Todavia, a eficácia gerencial dos colombianos eclodiu às diferenças de uma sociedade que vive enclausurada no imediatismo. Assim, o povo engradeado espera “o sol da liberdade”.