Cororó da panela da Vida

Não dá para aguentar: as tropas militares do Exército que estão fazendo a segurança no Recife (a polícia militar está de greve), se apresentando ao "ministro da defesa", esse camelô da política e idiota vaidoso, Jungman, também apelidado de Bruto. Sinceramente, os pernambucanos que integram o governo golpista são o fim da picada, medíocres, incompetentes e bundões.juro.

Assim, para amainar minha indignação, prefiro falar de um assunto mais ameno: a necessidade de viver a vida da melhor maneira possível, mesmo em meio a esta crise incrível. Viver sem ter vergonha de ser feliz. Tentar aproveitar essa oportunidade única que Deus nós deu. A vida é um dom de Deus.

Acho que mesmo véio e doente devo continuar vivendo e desfrutando da vida. E raspando o cororó da panela da vida. Cororó que é aquele resto de comida que fica grudado na panela. E que é gostoso paca. Sobre esse cororó cometi um poema de pé quebrado, inclusive publiquei aqui no RL. Vou, por oportuno, transcrevê-lo:

CORORÓ: "Calça o chinelo/ Veste o pijama/ Sorri amarelo/ Forra a cama/ Requenta a comida/ Talvez já vencida.// É parte da rotina/ De um certo coroa/ Que sabe que o tempo voa/ Ele aceita a sua sina/ Porque tristeza não desata nó/ Prefere da vida raspar o cororó.// Liga a televisão/ Viaja na ilusão/ Descarta 'apoios'/ Sabe que o que lhe resta/ É ver com os 'ôios'/ E lamber com a testa.// Esse coroa não tem recalques/ Aceita numa boa/ os seus achaques/ Rejeita qualquer tipo de dó/ Da vida só quer raspar o cororó".

Inté.