Marx e Lavoisier

Nunca li os livros de Marx. Tenho um exemplar de "O Capital" e acho que também do "Manifesto Comunista" e nunca tive vontade e nem curiosidade de lê-los. Faz talvez uns 40 anos que tenho esses livros. Sou um esquerdista mobral, á minha maneira. Completamente ignorante em matéria de marxismo. Meu socialismo é festivo e intuitivo.

Mas há uma frase de Marx que adoro. Não, não é aquela chapa batida que a história só se repete como farsa. Mas uma que devo ter lido em alguma revista e copiei no meu caderno de frases: "Tudo que é sólido se desmancha no ar". É linda e verdadeira. Gosto muito de usá-la, sobretudo quando vejo alguém se metendo a dono do mundo e arrotando prepotência. Às vezes a frase nem se encaixa bem, mas gosto de usá-la. Coisa de véio caduco e doido. Mas, vejam, os obcecados pelo poder e pelo dinheiro poderiam refletir á luz da verdade dessa frase. Sim, porque se tudo que é dólido se desmancha no ar, avaliem um poderzinho fugaz e ilusório e um dinheirinho mal adqurido?!!! O poder não é eterno e nem caixão tem bolso. Eterno só Deus.

Reconheço que ando meio pessimista em relação à esperança, o sonho do homem acordado, achando que não tem mais saida para o nosso patropi, que tudo se perdeu até a esperança, mas aí lembro outra frase de um escritor que também não li nenhum livro dele e a frase é tão bonita e verdadeira que a esperança renasce: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Então, amigos, sossego a periquita e volto a acreditar nos meus sonhos. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 11/12/2016
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