INTERROGAÇÕES?
INTERROGAÇÕES?
Hoje me sentei na frente do note com o intuito de escrever algo, no entanto minha inspiração teima em não se apresentar. Quem sabe esteja forçando a barra ou mesmo sendo impaciente? Tudo tem o seu momento. Às vezes não estamos antenados com nosso interior, e as coisas vão ficando mais complicadas. Nossa paciência vai se esgotando, nosso pensamento vai se diluindo em devaneios e assim perdemos o “fio da meada”, nossos horizontes poéticos.
A bem da verdade não devemos forçar nada e sim deixar que os pensamentos e informações fluam com a maior naturalidade para que o momento aconteça da forma mais natural possível. A intuição é uma ferramenta a qual devemos saber usá-la, só assim é que vamos percebendo nossos insights. Seja no cantar de um pássaro, no som de uma cachoeira, no bailar das águas do mar, no sorriso de uma criança, na brisa do vento, nas gotas do orvalho, no pingar da chuva, no calor do fogo. São momentos de êxtase que nos inspiram a nos conectar com nosso interior, com nossa energia prânica em busca do nosso eu interior, do nosso eu divino que habita em cada um de nós o qual é responsável pela nossa felicidade. Devemos guardar esta felicidade em nosso casulo? Ou devemos externa-la? Tem pessoas que preferem encapsular este sentimento, não dividindo com quem está a seu lado, agindo egoisticamente, adquirindo para si sofrimentos desnecessários. Atitudes que nos levam a caminhos tortuosos punindo a vida de uma forma gratuita. Saibamos nos amar, amar o outro, amar a natureza.
A vida nos foi concedida para vivenciá-la da forma mais agradável, mais prazerosa, exigindo de nós mente aberta para sabermos optar qual o caminho a seguir. Se devemos pegar o caminho mais longo, onde as experiências vão surgindo em crescente ascensão ou pegarmos um atalho e abortar nossas oportunidades de crescimento e conhecimento. Afinal porque estamos aqui? Qual nosso objetivo aqui e agora neste planeta? O que eu espero desta vida? São perguntas, o qual fizemos diariamente para nós e nem sempre encontramos uma resposta plausível. Mas a natureza espera uma tomada de posição nossa urgentemente. Ela é sábia e espera de nossa parte, sapiência na relação homem/natureza, pois desta forma podemos manter um bom equilíbrio para perpetuação da espécie humana.
Valmir Vilmar de Sousa(Veve) 10/10/16