A lição do arminho
Li, certa vez em um livro, uma passagem da qual nunca mais me esqueci. A passagem em questão mencionava sobre certo animal, até então desconhecido por mim. Falava sobre o arminho.
O arminho é um pequeno animal pertencente ao grupo das doninhas e um dos menores do reino carnívoro. De belo porte e corpo alongado, tem na história da sua pele uma grande lição para o homem.
Da cor castanho chocolate na primavera e verão, ela torna-se branca no outono e inverno. É uma das peles mais caras do mundo.
Antigamente, antes de serem criados em cativeiros, eram caçados na natureza. Os homens, ao observarem a estima destes animais por preservarem a pureza de sua pele, desenvolveram uma tática engenhosa e cruel para os caçarem. Na boca das tocas e nos buracos das árvores, passavam um tipo de lama, betume e até mesmo estrume, pois ali era para onde corriam quando perseguidos pelos cães. No entanto, ao verem a entrada da toca ou da árvore em completa sujeira, os arminhos preferiam enfrentar os caçadores e os ferozes cães a sujarem a sua pele branquinha. Há relatos também de que, alguns, ao se verem perdidos, deitavam-se no limpo gramado, com os olhinhos vermelhos fechados, esperando pela morte. De maneira pacífica ou lutando, preferem a morte do que a sujeira.
Que lição destes pequenos e inocentes animais! Confesso que, depois de lida, nunca mais me esqueci desta passagem.
Pois este belo e nobre comportamento nos traz grandes e verdadeiras reflexões, que se encaixam – como uma luva – nãos mãos do Brasil e também nas do mundo.
Li, certa vez em um livro, uma passagem da qual nunca mais me esqueci. A passagem em questão mencionava sobre certo animal, até então desconhecido por mim. Falava sobre o arminho.
O arminho é um pequeno animal pertencente ao grupo das doninhas e um dos menores do reino carnívoro. De belo porte e corpo alongado, tem na história da sua pele uma grande lição para o homem.
Da cor castanho chocolate na primavera e verão, ela torna-se branca no outono e inverno. É uma das peles mais caras do mundo.
Antigamente, antes de serem criados em cativeiros, eram caçados na natureza. Os homens, ao observarem a estima destes animais por preservarem a pureza de sua pele, desenvolveram uma tática engenhosa e cruel para os caçarem. Na boca das tocas e nos buracos das árvores, passavam um tipo de lama, betume e até mesmo estrume, pois ali era para onde corriam quando perseguidos pelos cães. No entanto, ao verem a entrada da toca ou da árvore em completa sujeira, os arminhos preferiam enfrentar os caçadores e os ferozes cães a sujarem a sua pele branquinha. Há relatos também de que, alguns, ao se verem perdidos, deitavam-se no limpo gramado, com os olhinhos vermelhos fechados, esperando pela morte. De maneira pacífica ou lutando, preferem a morte do que a sujeira.
Que lição destes pequenos e inocentes animais! Confesso que, depois de lida, nunca mais me esqueci desta passagem.
Pois este belo e nobre comportamento nos traz grandes e verdadeiras reflexões, que se encaixam – como uma luva – nãos mãos do Brasil e também nas do mundo.