O amor
Não se verbaliza o amor assim como não se explica jazz ou poesia. É tudo puro sentimento.
No caminho, ali num trecho da Capitão João, busquei em “Mio babbino caro” suporte tentando externar essa ideia de impossibilidade e acho que fui bem. Explicar o Amor é sentar pra criar Asas Brancas e perceber que é perda de tempo; clássicos não surgem assim!
Gostei, e não gostei pouco de tudo que ele escreveu, do Ferreira Gullar sobre “a arte existe porque a vida não basta” e a arte é o ponto mais próximo que o homem pode chegar quando pretende colocar o amor em sua transcendência.
O amor não se completa; o amor se locupleta a cada dia, a cada olhar ou, seja lá a que medida, a que orientação de grandeza o homem venha a se debruçar e ainda assim continuar a não entender que o Amor é básico.