A HISTÓRIA DE "PEDRO BALA", O CINEGRAFISTA!

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A Issla Pessoa, produtora e Raqueline

Enquanto respondia perguntas ao repórter da TV A Crítica, José Augusto, para o programa de Daniele Assayag, em um microfone sem fio, observava o cinegrafista Carlos César, usando uma filmadora pequena, com um tripé leve, quase portátil, com uma luz nela e fiquei pensando como tudo era diferente no passado. Queriam saber sobre um acidente ocorrido com um ônibus da Solimões Transportes - Soltur, ocorrido em 14 de novembro de 1978, 40 anos antes, com 39 mortos. Vendi a passagem para um casal que passaria lua de mel no município de Itacoatiara/Am e, ao embarcar em viajei em outro ônibus sem ar. Ajudei a tirar os corpos do casal pela janela, quando o ônibus foi retirado de dentro do Rio Urubu, por um trator D-4. Fui repórter do primeiro jornalismo da ex-TV Baré, na equipe do competente cinegrafista Mário César Dantas e seu auxiliar de câmera, Pedro Augusto, responsável por carregar um equipamento que pesava uns 30 quilos e ligar tudo: microfone, câmara, luz, etc.

No dia da estreia do primeiro jornal da emissora, o funcionário Gilberto Piranha era o responsável pelo jornalismo e pelos caracteres que subiam ao fim do programa. A TV Baré pertencia ao casal Airton Pinheiro e Eleonor Pinheiro. Com os caracteres já subindo, o funcionário perguntava pelo corredor o nome do auxiliar de câmera Pedro Augusto. Brincando, respondi é “Pedro Bala”, põe “Pedro Bala” nos caráteres que já subiam com todos os nomes. O Pedro Augusto logicamente protestou e eu ponderei. “Pedro Bala será seu nome artístico e você ficará famoso”. -Ah, então deixa “Pedro Bala”. Não sei nem se o Pedro Augusto sabia o que era um nome artístico. O cinegrafista Mário César Dantas tinha que “bater branco”. Segurava um papel branco da frente e o cinegrafista fazia os ajustes. “Hoje ainda é preciso fazer a mesma coisa, mas é tudo em um botão”, disse-me o cinegrafista, que se transferiu da TV Amazonas para a TV A Crítica. Ele trabalhou com o equipamento que comentava. Ah, que saudades daquela época em que pensava que não ficaria velho! Hoje, sou considerado da “Velha Guarda da Imprensa”. O repórter que me entrevistava disse “todos ficarão velhos” e também serei um dia da “Velha Guarda”. Concordei.

Hoje, “Pedro Bala” adotou o nome que lhe dei. Ele é o competente cinegrafista do programa de Beby Rizzatto na TV A Crítica e está famoso. Eu troquei a função de Editor Geral no Diário do Amazonas, conclui o Curso de Serviço Social, segui carreira. Fiz pós em docência de terceiro grau na Faculdade Candido Mendes/RJ. Como professor universitário em Manaus um “empiema cerebral” me encontrou em 2006 em sala de aula. Fez-me perder totalmente a audição, submeti-me a 11 cirurgias no cérebro. Estou estabilizado, mas ganhei de presente duas bactérias hospitalares incuráveis para a medicina. Passei a tomar remédios diariamente, desde a segunda operação. Do empiema estou estabilizado e sem crises desde novembro de 2012. As bactérias são incuráveis, mas controláveis com remédios diários.

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 05/12/2016
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