Tanto amor e carinho em uma figurinha tão pequenina e carinhosa. Um felino que pensava que era gente, conversava na língua de dele como se pudéssemos entender, roubava por gosto ou diversão, trocava as correspondências da vizinhança, arranhava o sofá na minha frente só para chamar atenção, criou o hábito de me acordar para tomar remédio as seis da manhã e ganhava um petisco em troca, tinha manias estranhas como dormir na minha cabeça ou barriga.

 Uma figura divertida, engraçada, teimosa e companheira. Atendia pelo nome, reconhecia o som do carro e  esperava no portão, era um grande ouvinte e parceiro de noites insones, apreciava o silencio e alternava momentos solitários com grandes demonstrações de afeto. Ele tinha senso de humor e muita personalidade, a adorável instabilidade típica dos gatos.

Ravi pedia carinho e colo quando se sentia carente e tivemos que aprender a fazer pausas e dar atenção, ele também nos ensinou que apesar de gatos e cachorros terem hábitos diferentes amam da mesma forma.  Tenho certeza que fomos muito felizes, tivemos grandes momentos e sempre vou sentir saudades.  Até um dia Ravi.
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 03/12/2016
Reeditado em 01/02/2017
Código do texto: T5842347
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