Você é artista? Ah, isto passa!
O Romantismo enquanto movimento artístico literário trouxe a mitificação – o mito – de a tudo sublimar e exagerar, santificar. O amor é inalcançável. O sofrimento é o meio de conseguir a perfeição. A vida real é desmerecida em prol da idealização.
Externar qualquer expressão artística, como escrever, é ser abençoado por alguma entidade: musa, graça, santa – ou demônio.
Ainda bem que há maneiras diferentes de se pensar e ver as coisas. Se existe o mito romântico há também a possibilidade da desmitificação do romantismo.
Sim, porque o Amor acontece segundo os interesses e a predisposição de quem quer amar. E se o amor machuca ou causa dor não é amor. É doença de quem não ama a si próprio.
A perfeição não advém com o sofrimento. Mas com a prática do fazer, envolver e ser envolvido e exercitar. Não há nenhuma entidade espiritual ou física que inspire. Há as habilidades que advêm com o envolvimento, o exercício e a prática que canaliza a sensibilidade em momentos de epifanias.
Escrever deve ser habilidade desenvolvida em toda escola. É para isto que este meio social existe: ensinar a ler, escrever, expressar e interpretar. Ainda há resquícios da Escola dos Jesuítas com seu gramaticismo, sinalização do erro, copismo, repetição e exclusão dizendo que escrever é dom para poucos.
Se você tem a tendência de escrever ou se expressar artisticamente parabéns! Você teve esta habilidade despertada pela escola e soube aproveitar a oportunidade. O que vale é a prática de ler, aprender, exercitar e fazer. Caso contrário você se distraiu com outras coisas que achou mais importante e se desculpa acusando outros.
Ler e escrever são uma viagem intimista cujo percurso é descoberto e traçado por você segundo seus próprios encantamentos de descobertas.
Ser artista ou escritor não é ser “iluminado”. Então, por que não começar esta viagem de ordenamento do pensamento?
“Você é artista ou escritor? Ah, isto passa!” foi o título para esta produção porque vi uma comunidade nas redes sociais que se denominava assim. Ser escritor ou artista pode ser só uma fase... mas se você começar – ainda que por passatempo – nunca irá largar ou parar ou passar! É uma terapia que se torna vício e o vício um ótimo hábito.
O Romantismo enquanto movimento artístico literário trouxe a mitificação – o mito – de a tudo sublimar e exagerar, santificar. O amor é inalcançável. O sofrimento é o meio de conseguir a perfeição. A vida real é desmerecida em prol da idealização.
Externar qualquer expressão artística, como escrever, é ser abençoado por alguma entidade: musa, graça, santa – ou demônio.
Ainda bem que há maneiras diferentes de se pensar e ver as coisas. Se existe o mito romântico há também a possibilidade da desmitificação do romantismo.
Sim, porque o Amor acontece segundo os interesses e a predisposição de quem quer amar. E se o amor machuca ou causa dor não é amor. É doença de quem não ama a si próprio.
A perfeição não advém com o sofrimento. Mas com a prática do fazer, envolver e ser envolvido e exercitar. Não há nenhuma entidade espiritual ou física que inspire. Há as habilidades que advêm com o envolvimento, o exercício e a prática que canaliza a sensibilidade em momentos de epifanias.
Escrever deve ser habilidade desenvolvida em toda escola. É para isto que este meio social existe: ensinar a ler, escrever, expressar e interpretar. Ainda há resquícios da Escola dos Jesuítas com seu gramaticismo, sinalização do erro, copismo, repetição e exclusão dizendo que escrever é dom para poucos.
Se você tem a tendência de escrever ou se expressar artisticamente parabéns! Você teve esta habilidade despertada pela escola e soube aproveitar a oportunidade. O que vale é a prática de ler, aprender, exercitar e fazer. Caso contrário você se distraiu com outras coisas que achou mais importante e se desculpa acusando outros.
Ler e escrever são uma viagem intimista cujo percurso é descoberto e traçado por você segundo seus próprios encantamentos de descobertas.
Ser artista ou escritor não é ser “iluminado”. Então, por que não começar esta viagem de ordenamento do pensamento?
“Você é artista ou escritor? Ah, isto passa!” foi o título para esta produção porque vi uma comunidade nas redes sociais que se denominava assim. Ser escritor ou artista pode ser só uma fase... mas se você começar – ainda que por passatempo – nunca irá largar ou parar ou passar! É uma terapia que se torna vício e o vício um ótimo hábito.
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 11/02/2014
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