O tédio existencial 04
 
     Nesta situação, cada um deseja ser livre, embora sejam casados. Saem sem os parceiros, um flerta, outro traí...
Depois vem a culpa e começam a se distanciar.
Insatisfação em casa, no trabalho também a coisa não é das melhores. O trabalho é enfadonho, muitos até pesados.
     Os salários dos dois mal dá para pagar as contas principais. Nunca há dinheiro para fazer nada diferente, e o pouco que sobra o outro emprega com relações fora de casa.
Não podem trocar de carro, viajar, estão sempre endividados.
     Em outra situação, são ricos, podem fazer o que quiserem, o homem com amantes, a mulher com a futilidade de só comprar roupas, ficar bela, e o marido já pensando em outras mulheres nem percebe. Começa o distanciamento, e ambos culpando um ao outro ou se culpando. Não se separam para não dividir os bens.      Começam a dormir em quartos separados. Começam a beber, vivem tristes e melancólicos, nada os satisfazem. Pois dentro de casa são desconhecidos, isto causa um estado emocional que com o tempo vai desencadeando estresse, ansiedade, e depressão, então começam as doenças. A situação vai-se prolongando até a velhice. Neste jogo o homem sempre acaba ganhando, pois vive da conquista, mas por outro lado não é feliz...
          O tédio existencial é muito comum, mas não nada que a fé e esperança não se resolvam, buscando outras motivações mais plenas

 
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 02/12/2016
Reeditado em 02/12/2016
Código do texto: T5841839
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