O DIFÍCIL MANDAMENTO DO PERDÃO
Que me perdoe a pouca fé, mas perdoar é, dentre os mandamentos de Deus, o mais difícil de ser cumprido. É praticamente inconcebível para o ser humano que vive constantemente uma batalha diária para sobreviver, ter a clareza de saber distinguir entre as mazelas da vida, o ato nobre do perdão. Às vezes falamos que perdoamos a quem nos fez mal, mas e com certeza, é somente uma forma de querer apenas se ver livre da presença de seres que, ao notarmos, começamos a praticar a ira, a raiva e a vontade de vê-los pelas costas. O que nos leva, ao invés de nos elevarmos, a praticarmos novos pecados.
Assim tenho visto, assim muitas vezes tenho praticado. Falar que perdoa é apenas uma forma de auto defesa contra as possíveis conseqüências que o fato de não perdoar pode acarretar ao seu dia-a-dia, a sua vida particular, a vida profissional, ao seu futuro. É fácil percebermos que não perdoamos de coração quando nos deparamos com nossos desafetos no cotidiano das coisas: se pudermos desviamos o caminho para não cumprimentá-los, e se somos obrigados a ter o contato, fazemos de forma breve, lacônica, demonstrando, inclusive, em nosso semblante, o constrangimento que é dirigir a palavra. Isso sem sombra de dúvidas não é perdoar.
Muitas vezes até esquecemos-nos daqueles que nos fez o mal, como se aquele esquecimento pudesse ser a prova que o perdão tivesse funcionado em nossos corações, deixando-nos em paz com a nossa consciência e nossa espiritualidade, mas, a simples menção do nome de quem perdoamos soando em nossos ouvidos, já basta para mudarmos nossa fisionomia e com isso endurecermos nossa alma.
Já ouvi muitas vezes sendo repetida a frase de que “eu o perdoei, mas não quero nem vê-lo pintado” ou “se eu pudesse me mudaria para bem longe dessa pessoa, apesar de tê-lo perdoado pelo que ele me fez”.
Então, isso é perdoar?
Quem em sã consciência reataria laços com o inimigo – mesmo depois do comprometimento do perdão – e se abriria para novos sentimentos de amizade e companheirismo? No mínimo se faria a recíproca da oportunidade.
E é fácil detectarmos que não estamos perdoando do fundo de nossos corações e, sim, apenas da boca para fora, quando ouvimos de outras pessoas que, quem nos fez o mal está passando por dificuldades profissionais e problemas pessoais: o mínimo que dizemos a quem nos traz a notícia é “bem feito, está pagando pelo que fez a mim. E ainda vai pagar muito mais!” Então, isso é perdoar ou querer a justiça do código de Hamurábi baseado na Lei de Talião que dizia: “olho por olho, dente por dente”? E ainda usa o nome do Senhor para dar mais ênfase ao seu desabafo: “Se Deus quiser ele vai pagar tintim por tintim tudo que fez”.
Portanto, quando se trata de perdoarmos a quem nos ofendeu, nos magoou e nos feriu com palavras, gestos e ações, o melhor é aceitarmos que somos fracos espiritualmente e apenas pedirmos ao Todo Poderoso que nos aplaque a ira, nos proteja de novas maldades e nos afaste da tentação de revidarmos com o mal, o que nossa mente teima em praticar como resposta oportuna.
Entretanto, se nossa consciência nos incomoda, nos atormentando pelo que fazemos de ruim para com os nossos semelhantes, a solução para nos redimirmos é buscarmos dentro de nossos relacionamentos a honestidade e a franqueza para superarmos a inveja, a soberba e avareza de nossas ações.
Não estamos livres de cometermos injustiças aos nossos semelhantes, no entanto, custa-nos acreditar que aqueles que devotamos amizade e carinho, tenham a nos retribuir o bem que queremos, com a dor da decepção.
Que me perdoe a pouca fé, mas perdoar é, dentre os mandamentos de Deus, o mais difícil de ser cumprido. É praticamente inconcebível para o ser humano que vive constantemente uma batalha diária para sobreviver, ter a clareza de saber distinguir entre as mazelas da vida, o ato nobre do perdão. Às vezes falamos que perdoamos a quem nos fez mal, mas e com certeza, é somente uma forma de querer apenas se ver livre da presença de seres que, ao notarmos, começamos a praticar a ira, a raiva e a vontade de vê-los pelas costas. O que nos leva, ao invés de nos elevarmos, a praticarmos novos pecados.
Assim tenho visto, assim muitas vezes tenho praticado. Falar que perdoa é apenas uma forma de auto defesa contra as possíveis conseqüências que o fato de não perdoar pode acarretar ao seu dia-a-dia, a sua vida particular, a vida profissional, ao seu futuro. É fácil percebermos que não perdoamos de coração quando nos deparamos com nossos desafetos no cotidiano das coisas: se pudermos desviamos o caminho para não cumprimentá-los, e se somos obrigados a ter o contato, fazemos de forma breve, lacônica, demonstrando, inclusive, em nosso semblante, o constrangimento que é dirigir a palavra. Isso sem sombra de dúvidas não é perdoar.
Muitas vezes até esquecemos-nos daqueles que nos fez o mal, como se aquele esquecimento pudesse ser a prova que o perdão tivesse funcionado em nossos corações, deixando-nos em paz com a nossa consciência e nossa espiritualidade, mas, a simples menção do nome de quem perdoamos soando em nossos ouvidos, já basta para mudarmos nossa fisionomia e com isso endurecermos nossa alma.
Já ouvi muitas vezes sendo repetida a frase de que “eu o perdoei, mas não quero nem vê-lo pintado” ou “se eu pudesse me mudaria para bem longe dessa pessoa, apesar de tê-lo perdoado pelo que ele me fez”.
Então, isso é perdoar?
Quem em sã consciência reataria laços com o inimigo – mesmo depois do comprometimento do perdão – e se abriria para novos sentimentos de amizade e companheirismo? No mínimo se faria a recíproca da oportunidade.
E é fácil detectarmos que não estamos perdoando do fundo de nossos corações e, sim, apenas da boca para fora, quando ouvimos de outras pessoas que, quem nos fez o mal está passando por dificuldades profissionais e problemas pessoais: o mínimo que dizemos a quem nos traz a notícia é “bem feito, está pagando pelo que fez a mim. E ainda vai pagar muito mais!” Então, isso é perdoar ou querer a justiça do código de Hamurábi baseado na Lei de Talião que dizia: “olho por olho, dente por dente”? E ainda usa o nome do Senhor para dar mais ênfase ao seu desabafo: “Se Deus quiser ele vai pagar tintim por tintim tudo que fez”.
Portanto, quando se trata de perdoarmos a quem nos ofendeu, nos magoou e nos feriu com palavras, gestos e ações, o melhor é aceitarmos que somos fracos espiritualmente e apenas pedirmos ao Todo Poderoso que nos aplaque a ira, nos proteja de novas maldades e nos afaste da tentação de revidarmos com o mal, o que nossa mente teima em praticar como resposta oportuna.
Entretanto, se nossa consciência nos incomoda, nos atormentando pelo que fazemos de ruim para com os nossos semelhantes, a solução para nos redimirmos é buscarmos dentro de nossos relacionamentos a honestidade e a franqueza para superarmos a inveja, a soberba e avareza de nossas ações.
Não estamos livres de cometermos injustiças aos nossos semelhantes, no entanto, custa-nos acreditar que aqueles que devotamos amizade e carinho, tenham a nos retribuir o bem que queremos, com a dor da decepção.
Obs. Imagem da internet