DIZER ADEUS

DIZER ADEUS

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo é o arremate de uma história que terminou externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.

A dor de uma perda é maior do que qualquer dor, porque não há como se esconder, nem remédio que alivia instantâneamente, porque ela rasga o peito de dentro para fora, e a cicatriz que fica nunca será esquecida.

Buracos vazios que nada preenchem, que remetem as lembranças de eventos passados, esperanças presentes que se perderam e de um futuro que nunca chegará.

Os rostos marcados pelo sofrimento não retratam nem de perto a exata imensidão dessa dor, que persiste em acompanhar o dia-a-dia, sem trégua, sem piedade, domina a alma lançado-a no abismo sombrio da solidão.

A resposta não vem, é o algo mais que a história da nossa vida terá que reescrever, aos que ficam o consolo de que o que se viveu será imortal, e o porvir será sempre o que DEUS reservou, não adianta tentar encontrar em meio a essa profunda tristeza, os culpados pelo destino final, o que nos resta é a imagem de um sorriso, de um olhar, de um gesto, de um abraço que nunca morrerá em nossa eterna saudade e o desejo de dizer: - Em breve nos encontraremos.