El Chavo Del Ocho

Ontem, fez 2 anos que Roberto Bolaños foi morar no outro plano. De todas as lindas charges e textos que já vi em sua homenagem (e olha que foram muitas, cada uma mais linda e emocionante que a outra!), achei a que ilustra essa crônica a mais tocante, pois mostra o Chaves como ele era: uma criança carente! Mas nem por isso uma criança infeliz, pois tinha AMIGOS. Pobres como ele, ainda que um pouco menos miseráveis. A inocência desse menino, interpretado por um homem, nos tocava de modo absolutamente mágico. E nós ríamos com suas trapalhadas, com seu pipipipipi, com seus piripaques, com seus sem-querer-querendos, com sua carinha sardenta de menino pobre. Porque, no fundo, todos queremos é isso: ser aceitos, ter amigos, ter AMOR! E sanduíches de presunto, claro... A leveza e ingenuidade dos episódios de El Chavo del Ocho e de El Chapolin Colorado encantam o público até hoje. Da vida pessoal do ator pouco sei. Mas sei que ele criou personagens que marcaram a minha vida e a de milhões de pessoas pelo mundo afora. E é o que importa. Chaves e sua turminha me arrancaram (e continuam arrancando) boas risadas e, por vezes, algumas lágrimas (como no célebre episódio das férias em Acapulco ou naquele em que é falsamente acusado de ladrão). Por tudo isso, agradeço ao Sr. Bolaños e desejo que sua passagem tenha sido tranquila e feliz. Porque os personagens que criou, ah esses são eternos! Sempre haverá um canal de TV reprisando um episódio, para nossa alegria! Obrigada por tudo, Sr. Roberto! Paz e luz em sua jornada espiritual!
Rosa Pinho
Enviado por Rosa Pinho em 29/11/2016
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