Deus, Francisco e dinheiro

Não sou religioso, embora me considere cristão. Respeito todas as religiões, inclusive as afros. Detalhe: meu pai era comunista e, pasmem, espírita, e minha mãe era católica fervorosa, foi Filha de Maria. Incorporei muita coisa deles, mas não optei pelas suas escolhas religiosas.

Sempre me relacionei bem com os religiosos, embora uma parte dos católicos em Arcoverde e Pesqueira tenha me discriminado devido ás minhas ideias esquerdistas e por não ser religioso e, claro, por ser filho de comunista. Sempre tirei isso de letra, nunca encuquei. Mas algo sempre me chamou à atenção: o fascínio que o dinheiro (o bezerro de ouro) exercia - ainda exerce - sobre parte dos religiosos, inclusive os padres católicos, salvo as exceções de praxe, agulhas no palheiro. Era incrível o esforço - ele continua - dos padres para arrancar dinheiro dos fiéis, faziam de um tudo. Era como se os templos fossem casa de negócio.

Por isso estou adorando o papa Francisco. Ele está cortando o barato desses padres malucos por dinheiro. Recentemente ele disse: "O povo de Deus não perdoa as fraquezas e pecados dos padres que se apegam ao dinheiro ou que maltratam os fiéis. Não se pode servir a dois senhores: Deus e o dinheiro".

Viva o papa Francisco. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 28/11/2016
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