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Essa noite eu consenti, tive que inventariar, não parece mais hoje foi a noite que eu mais vivi do que existi, faltara pouco para gente se confrontar. É um tanto estranho e covarde, parece até um fim de tarde, em que todo mundo é culpado mas falta alguém para olhar.

Não raciocinemos, somos na verdade o todo de algumas partes, esse horário é um tanto covarde, pois sabeis que nada vai conseguir parar. Olho a tudo e não me contento, falta tudo e até o que penso, é tudo tão faceiro e nada consegue se igualar.

Hoje eu resisti, corri a tormento, eram muitos os sentimentos e nada consegue fazer a gente se iguala, nada aqui existe, escrevo e por isso durmo, todo mundo se faz de mudo, e hoje eu respeito, apesar de não haver com que a gente precise se preocupar, é tudo tão estranho e sem fim.

Estou bêbado e não respondo, estou bêbado e bêbado, faltaram os monstros no espelho, mas ainda podemos a tudo isso superar, hoje eu tentei existir e estou deveras bêbado, tudo é uniforme e nada consegue a gente se igualar.

Hoje eu bebi, e tudo será potencializado, nada será equiparado a ti, tudo será efêmero e eu terei que passar, é difícil mas tenho que dormir... amanhã conto a vocês o que acabou de passar, estou exausto.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 24/11/2016
Reeditado em 24/11/2016
Código do texto: T5832983
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