LACRIMEJAR CONDOÍDOS...

A chuva condoída vertem suas lágrimas sobre a minha janela que em seu esborrifar,escorre outrossim pelos meus prantos condoídos às minhas agruras.

Na janela as gotículas do chuvisqueiro se aglutinam para umedecer os meus insulamentos vagando no ontem,penalizando e flagelando às minhas essências.

Em um cantinho das minhas consternações,meu Piano mudo juntos às taças vazias,compactuam sorvendo e bebericando destes meus traços das minhas taciturnidades embriaguez platônica.Deito sobre as minhas amarguras em um cantinho olvidados por Ela,me cubro com os seus desdenhamentos tatuados em minhas chagas.

A noite é arrasta pela Lua a iluminar esta negritude do meu ser padecente,que agora hiberna no frio das minhas fragilidades, inertes do completamente à sós.

Somente sós...