Eu, minha mãe e uma confusão
Das duas uma: ou eu estou todo acabado, ou minha mãe anda jovem demais. Positivo como sou prefiro a segunda opção.
Não foi a primeira vez que confundiram minha mãe como minha esposa.
A guria de não mais que sete anos tenta chamar a atenção de minha genitora. Eu, intrometido, achei de me comunicar como uma pessoa normal, fazendo caretas.
Ao que a garotinha me repreendeu: “não estou falando com você! Estou falando com sua mulher!”, “minha mulher?”, indaguei confuso.
“Sim! Cara pálida!”, (O cara pálida é por minha conta), retrucou. “Mas ela não é minha mulher, é minha mãe!”, corrigi-la irritado. “Não é não!”, afirmou categoricamente com olhar de descrédito a minha pessoa.
Dez minutos depois, a infeliz só creditou na minha fala depois de informada pela mãe e pela minha que sua visão, assim espero, estava um tanto embaçada.
E caso haja mais engraçadinhos que não percebam a diferença de um filho para um marido: a senhora Rosália Galdina dos Santos é minha mãe.