UMA CONSTATAÇÃO

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Sábado, 19 de Novembro de 2016

    Caro leitores, vejam bem em que se resume a vida de uma pessoa nesses dias atuais? E principalmente em nosso país, o Brasil? Onde só se vê, lê, ouve e vive, não necessariamente nessa ordem, notícias desagradáveis e até chocantes, no que tange à imoralidades, safadezas e que tais.

   Se um extraterrestre, se é que eles existam mesmo, conseguisse assistir aos nossos cotidianos, mesmo que de longe, por certo ficaria estarrecido com tudo o que passamos e vivemos em nosso planeta. E talvez seja por isso que eles não queiram nos contatar. Livrando-se de tanta imundície.

   De outro modo, uma pessoa com um grau de consciência elevado e apurado, só pode ter um caminho: o de buscar transformar-se num misantropo. Sim, alguém que possua uma tremenda aversão à espécie, à sociedade. Porque só assim livrar-se-á de tanto sofrimento em sua vida.

   E não é (ou não foi) à toa que alguém dissertou sobre gostar mais de animais do que do ser humano. Esta já é a solução mais drástica que alguém pode tomar em sua vida. Mas, com certeza, é a mais apropriada. Porque o exercício de viver está cada dia mais pesado, mais sofrido, mais revoltante.

   Em nosso país, o Brasil, a situação moral chegou ao fundo do poço. Sim, é mesmo para estarrecimento, tal afirmação. E só não vê e nem percebe isso quem for cego e surdo, ou, então, alienado totalmente ao cotidiano tupiniquim. Porque tudo está aí tão exposto, para que passe despercebido a alguém.

   Os âmbitos políticos e públicos, alcançaram um patamar de absurdos, que é impossível alguém manter-se indiferente ao que se nos apresenta. Mas é claro que os que fazem parte deles, não quererão nenhuma mudança nesse cenários.

    Mas cabe ressaltar que grande parte da população brasileira está contida nessas circunstâncias. Mas o engraçado é que não se consegue encontrar ninguém que assuma tal papel. Porque além dos protagonistas dele, há milhões de coadjuvantes, sim! E eles fazem parte das nossas famílias, amizades, vizinhanças e etc...

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 20/11/2016
Código do texto: T5829044
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