DEZEMBRO DE 1.942...(REMINISCÊNCIAS). Continuação da cronica anterior: O que Pensava Aquela Menina de Apenas 11 anos?
A jovem mãe, num quadro de uma enfermidade irreversível pelas limitações da medicina da época, vivia os seus derradeiros dias de agonia, de sua curta existência terrena; cujo mistério coube aos familiares aceitar e não questionar o por quê?
Seu filho mais novo completara um ano, também estava internado no mesmo hospital, apresentava sintomas de enfermidade que exauriam suas forças, tudo tinha sido feito o tratamento médico, bem como a medicação disponível, porém, a criança não reagia, e segundo orientação clínica, seria melhor que terminasse seus últimos dias em sua própria casa...
A abnegada avó, com a dupla preocupação, - mãe e neto. - o leva para casa, todavia, não se conformando com o diagnóstico médico, dado no hospital, movido por um sentimento de Fé e Esperança, - que somente as mães possuem. - toma a criança no colo, sai com uma de suas filhas, vai à procura de um médico, no caminho, - com certeza, não por acaso. - encontram uma vizinha amiga, conta sua aflição, a filha agonizante no hospital, e o neto numa difícil situação de saúde; esta prestativa lhe diz com convicção: vá até o posto de saúde, lá têm um competente médico, com muita vivência e prática, ele poderá salvar seu neto...
A amiga foi convincente, para lá se dirigiu; o experiente clínico, prontamente a atendeu. Após examinar o pequeno enfermo, disse o que fazer e como fazer. A criança se salvou e a mãe partiu, - 26 de dezembro. - deixando quatro filhos em tenra idade, este por estar com apenas um ano ficou com os avôs; os outros três, com o pai, que alguns anos depois, tornou a se casar, pois as crianças em tenra idade careciam de uma presença feminina para ajudá-los a superar a ausência materna; não muito tempo depois, o pai também falece, quando em definitivo teriam, prematuramente assumirem suas próprias vidas...
A vida todos é composta destes mistérios Divino; na hora mais cruciante, chega alguém em nosso caminho, disposto a ajudar sem nada exigir em troca...
...Após estes acontecimentos sete décadas já se passaram os caminhos percorridos nem sempre foram os de flores; há as dificuldades do “próprio aprendizado”. Mas se assim não o fosse, não se daria o crescimento do nosso ser eterno; pois é amando, servindo, que seremos artífices de nossa própria felicidade e ascensão maior...
A flor desabrocha e suas pétalas exalam seu perfume, que é observado e sentido por aqueles que despertaram esta sensibilidade. Ela, - a flor. - não pede nada em troca, nos dando um exemplo silencioso de vida...
Semelhantes a ela, procuremos viver nossas vidas, com abnegação, com a incansável vontade de servir; o amor é a síntese de todas as virtudes, poderá haver momentos que duvidemos, diante de um mundo em permanentes conflitos, de transformações, mas apesar disto é preciso alicerçar nossa Fé, o triunfo do Bem é inexorável, destinados a todos, muitos relutam, porém, chegará o dia, que se quedarão a esta realidade: somente a prática do Bem constrói a nossa felicidade eterna...
Talvez, para alguns estamos sendo repetitivo, entretanto, o Sol, “aparece” todos os dias, para iluminar uma das faces do Planeta, sem esta repetição não haveria a perpetuação da própria vida. Razão pela qual, faz bem a todos, repetir: está no caminho do Amor Incondiocnal, a construção de um mundo melhor, almejado por todos nós, hoje, amanhã e sempre...
Curitiba, 22 de maio de 2.012- Reflexões do Cotidiano- Saul
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