Quantas incógnitas possui o outro lado do muro psicológico de uma pessoa?
Vale avaliar neste processo de leitura, a suposta e eventual percepção do significado das entrelinhas de tudo o que se menciona, em sua quantidade e porque não dizer, sua qualidade inerente aos sentimentos ocultos aos quais me refiro.
É por intermédio destes sentimentos invisíveis, exatamente, é que o verdadeiro subjetivo de um autor se expressa.
É também evidente que este é um processo figurativo, algo que sempre nos leva a pensar e a avaliar o que é dito. Ou escrito. Sim.
E quando mais verdadeiro o que se passa para o papel, saído das entranhas da alma, quanto mais expressiva é a demonstração dos sentimentos, em extraordinário paradoxo, mais se ocultam as faces não demonstradas.
Esta é uma ponderação que há de ser avaliada com profundidade, como tudo o que é mais ou menos fora do comum.
Segundo minha concepção que, pode ser, sim, absolutamente errônea. A análise do leitor será o veredito final. Vejamos.
Digo tanto sobre tudo o que sinto, demonstro afeto ou ira, carinho, submissão ou imposição naquilo que escrevo, expresso amor ou satisfação.
No entanto, o que gerou esta avalanche de verdades sentidas é exatamente aquilo que está oculto em minha alma.
Às vezes, a maioria delas, nem identificadas por mim e, como saber, nem sempre compatíveis com tudo o foi gerado.
Confuso? Eu reconheço que sim!
Para aqueles experts que buscam as causas e os efeitos na alma humana, esta interpretação talvez seja menos difícil. Que não eu!
Quanto mais escrevo, mais identifico em meus já mencionados porões mentais, dos quais não estabeleço a dimensão de tamanho, espaços que não sei o que contém, conceitos que não sei onde adquiri, verdades que me soam absolutas sem meu coração saiba onde se originaram.
Defino, pois.
Este é o outro lado do muro da minha alma.
Quem sabe você, que me lê, identifique realidades por mim não divisadas nas palavras que deixo aqui, nesta tentativa de interagir com outro ser da minha espécie?
A liberdade da interpretação que se experimenta ao ler alguém, no mais expressivo monólogo do próprio sentimento, é absolutamente gigantesca. Isto porque a contrapartida de respostas vividas do leitor se defronta com a expressão estática das palavras do autor.
Vigora, assim, pois, o que define o leitor atento, sobre as palavras de outrem.
Considero essa a maior dádiva para quem escreve.
O prazer de saber que oferece perspectivas, avaliações e definições, todas ofertadas a quem se dá ao trabalho de lê-lo.
E mais, muito mais do que isto, de interpretá-lo.
Deste modo, ao conseguir divisar alguns aspetos que estão do outro lado do muro da alma dos escritores, quem sabe o atento leitor não atingirá o verdadeiro subjetivo da alma destas pessoas?
Busque o meu. Quem sabe valha a pena!
Procuro demonstrar, em próximo livro, de que modo se estabelece a ebulição efervescente da minha emoção e de que modo eu a arremesso para longe do eu. Não somente por compulsão, o que certamente também ocorre, em grande parte das vezes.
Mas também e principalmente por necessidade, para que meu interno não se torne um espírito implodido em sensações.
Em consequência, estático, sem vida.
E como tal, sem condições de dar continuidade à produção de seus neurônios...
Vale avaliar neste processo de leitura, a suposta e eventual percepção do significado das entrelinhas de tudo o que se menciona, em sua quantidade e porque não dizer, sua qualidade inerente aos sentimentos ocultos aos quais me refiro.
É por intermédio destes sentimentos invisíveis, exatamente, é que o verdadeiro subjetivo de um autor se expressa.
É também evidente que este é um processo figurativo, algo que sempre nos leva a pensar e a avaliar o que é dito. Ou escrito. Sim.
E quando mais verdadeiro o que se passa para o papel, saído das entranhas da alma, quanto mais expressiva é a demonstração dos sentimentos, em extraordinário paradoxo, mais se ocultam as faces não demonstradas.
Esta é uma ponderação que há de ser avaliada com profundidade, como tudo o que é mais ou menos fora do comum.
Segundo minha concepção que, pode ser, sim, absolutamente errônea. A análise do leitor será o veredito final. Vejamos.
Digo tanto sobre tudo o que sinto, demonstro afeto ou ira, carinho, submissão ou imposição naquilo que escrevo, expresso amor ou satisfação.
No entanto, o que gerou esta avalanche de verdades sentidas é exatamente aquilo que está oculto em minha alma.
Às vezes, a maioria delas, nem identificadas por mim e, como saber, nem sempre compatíveis com tudo o foi gerado.
Confuso? Eu reconheço que sim!
Para aqueles experts que buscam as causas e os efeitos na alma humana, esta interpretação talvez seja menos difícil. Que não eu!
Quanto mais escrevo, mais identifico em meus já mencionados porões mentais, dos quais não estabeleço a dimensão de tamanho, espaços que não sei o que contém, conceitos que não sei onde adquiri, verdades que me soam absolutas sem meu coração saiba onde se originaram.
Defino, pois.
Este é o outro lado do muro da minha alma.
Quem sabe você, que me lê, identifique realidades por mim não divisadas nas palavras que deixo aqui, nesta tentativa de interagir com outro ser da minha espécie?
A liberdade da interpretação que se experimenta ao ler alguém, no mais expressivo monólogo do próprio sentimento, é absolutamente gigantesca. Isto porque a contrapartida de respostas vividas do leitor se defronta com a expressão estática das palavras do autor.
Vigora, assim, pois, o que define o leitor atento, sobre as palavras de outrem.
Considero essa a maior dádiva para quem escreve.
O prazer de saber que oferece perspectivas, avaliações e definições, todas ofertadas a quem se dá ao trabalho de lê-lo.
E mais, muito mais do que isto, de interpretá-lo.
Deste modo, ao conseguir divisar alguns aspetos que estão do outro lado do muro da alma dos escritores, quem sabe o atento leitor não atingirá o verdadeiro subjetivo da alma destas pessoas?
Busque o meu. Quem sabe valha a pena!
Procuro demonstrar, em próximo livro, de que modo se estabelece a ebulição efervescente da minha emoção e de que modo eu a arremesso para longe do eu. Não somente por compulsão, o que certamente também ocorre, em grande parte das vezes.
Mas também e principalmente por necessidade, para que meu interno não se torne um espírito implodido em sensações.
Em consequência, estático, sem vida.
E como tal, sem condições de dar continuidade à produção de seus neurônios...