Diário de Sonhos - #113: ACM
Sonhei que estava com algumas pessoas que precisavam de ajuda, e eu era alguma espécie de explorador. As pessoas iam perder suas terras pois não tinham a escritura. Esta foi perdida em algum lugar na enorme floresta. As pessoas dizem que eu devo procurar o ACM. Só o ACM consegue descobrir onde a escritura está.
Caminho pela floresta de noite e encontro uma espécie de caverna. "Psiu, ei, aqui embaixo!", alguém diz. Sigo para dentro da caverna, sem nenhuma luz. É um breu só. Finalmente chego a uma espécie de galeria de esgoto, com cerca de uns cinco metros por cinco, teto da minha altura. É bem claustrofóbico. No fundo da sala vejo uma figura humana envolta num cobertor dos pés à cabeça. Pergunto se ela é o ACM. A figura se abre de repente, assustando-me, e o cobertor cai no chão. Não há ninguém na sala além de mim. Ouço barulho de água. A sala está inundando rapidamente. Não há mais porta. Estou preso. No desespero ouço alguém me chamando. Olho para onde eu ouvi a voz e vejo uma porta de alçapão. Abro e a água é drenada, mas ainda não consigo respirar.
São Paulo, dezesseis de novembro de dois mil e dezesseis.