TEORIA DO TUDO. TEORIA FINAL.

Busca-se o “tudo”, sempre, um terço da população mundial que pensa, que com absoluta aceitabilidade diante da lógica e do que se vê sentenciou Voltaire. Os buscadores conhecem seus limites, transitam com frequência de estima própria compreensível e humilde, são conscientes de seus limites. Mas a "Teoria Final" é a joia da coroa, e mesmo impensável seu acesso, escondida nos desígnios insondáveis decretados pelo universo, os incentivados pela força da curiosidade que não se apaga, continuam o séquito paciente.

Dois terços andam pelo mundo vagamente, esquecidos que existe uma razão para exercitar. Disse-o com proveito Voltaire. Seria também elemento dessa equação a falta de educação não fomentada com valia preeminente no mundo.

O pensamento, qualificado e nobre, privilegiado, faz a diferença.

Se alinham nessa pacificação de propósitos a honorável irmandade de pensar sem agredir. Criacionismo e evolucionismo estão na balança do pensamento de muitos cérebros privilegiados. São os que não ignoram o “tudo” e a unidade; a "Teoria Final". Essa distinção pertence às pessoas situadas nesse antagonismo sutil que sempre dominou e execra fundamentalismos como os ateístas e teístas febris, evolucionistas e criacionistas. Por quê? Por saberem claramente não se poder provar nem a existência ou inexistência de nenhum dos dois lados.

Considerar a “teoria do tudo”, a unidade, é o centro que configura alvo permanente por onde caminham as melhores cabeças. E nada se espera que aconteça de descoberta para desvendar a magia do milagre de quatorze bilhões de anos atrás quando surgiu o cosmos. A formação pura e simplesmente que aguça a curiosidade não deixa cessar o exercício da busca. Ela continua, é quase um vício de dependência cultural, de formação de quem se entrega a saber sempre mais por saber que nada sabe. E acresço, NUNCA SABERÁ. Estão aí cabeças de excelência e o tempo a demonstrarem.

Nesse patamar está o renomado físico brasileiro Marcelo Glaiser. Como cientista e pesquisador não poderia viver nessa pobreza que tem como principal incentivador do desconhecimento o Brasil. É professor nos EUA.

O governo americano destinou quatro milhões de dólares para suas pesquisas de encontrar vida inteligente fora do Planeta Terra, para o físico possibilidade remota. Vida sim, já encontrada, inteligente não, mas como cientista que é continua os trabalhos.

As religiões usam os deuses para resolverem a busca, abraçam a fé, se confortam ou não, e a ciência usa o quê? A insistência que vem desde Giordano, Copernico e tantos outros. É válido, caminha-se abrindo outros espaços de pesquisa.

Há um “Código Oculto” uma força suprema como decretou Darwin e o próprio Kantismo vendo como impossível não haver um “Movimento Inicial” tenha o nome que se quiser dar, desde explosão até Deus.

Mas o importante é viver essa “vibração” que somos e já identificada, um “nada quântico”, mas com muito valor enquanto está vivo o ser humano, por PENSAR .

Mas que isso não cause tanta severidade que nos ausente de viver e usufruir a natureza da qual viemos e pertencemos. E somos raiz da eternidade, já pertencemos a ela na chegada e a ela voltamos na partida.

Nada, contudo, deve ou pode se antepor ao posicionamento de cada um. Antes de tudo preside o homem sua liberdade, aquela onde a de cada um não invade a do outros. Todos podem e devem se consolidar em suas conquistas pessoais de formar convicção e assim viver, sem constrangimentos de qualquer conotação científica ou religiosa.

Não existe absolutamente nada maior que a liberdade humana responsável que respeite os códigos universais e aqueles do torrão onde vive o homem.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 14/11/2016
Reeditado em 14/11/2016
Código do texto: T5823250
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