Sem perder a ternura

Faz sete anos que terminamos a faculdade. Nesses sete anos que se passaram muita coisa aconteceu. Umas foram para longe, depois voltaram. Outras permaneceram há quilômetros de distância. Outras casaram e tiveram filhos. Algumas seguiram pelo caminho da academia, com mestrado e magistério. Outras trilharam o stress do concurso público. Enfim, cada uma de nós pegou um caminho diferente, com escolhas distintas e parecidas ao mesmo tempo.

Porém, nos prometemos nos encontrar uma vez por mês.

Esses encontros são cada mais complicados de acontecerem, mais difícil ainda de reunir todo mundo. Os horários e essas obrigações de vida adulta ocupa todos os espaços das nossas prioridades.

Mas nesse sábado conseguimos, em parte, mas conseguimos.

Foi um chá da tarde, com café, biscoitos e bolo. Na vitrola nova com cara de retrô que tocava Elis... não podia ter cenário melhor.

Mal conseguimos conversar, os novos integrantes da turma reclamava atenção o tempo todo. Mas mesmo assim foi muito bom rever vocês.

Foi chegando uma a uma, cada a uma a seu tempo. Teve até quem não se encontrou lá, mas esteve lá. Houve quem acompanhou pelas postagens e fotos do nosso grupo do zap.

Mesmo assim, corrido e partido, é muito bom encontrar vocês. A gente revive essa amizade que já dura há mais de doze anos, com todos os contratempos e desencontros da vida. Como diz a frase do carro da Kely: “ que endureçamos sem perder a ternura.”

A cada encontro a certeza que a ternura permanece. Que possamos nos ver mais meninas!!!

Madalena Sofia Galvão Viana
Enviado por Madalena Sofia Galvão Viana em 12/11/2016
Código do texto: T5821438
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