ELEIÇÕES “AQUI” OU “LÁ” SEMPRE GERAM SURPRESAS... 10h03min

Coincidentemente nos acordamos um pouco mais cedo, ligamos o radio de cabeceira na CBN, e o assunto, como não poderia deixar de ser, era a vitoria quase certa do milionário americano Trump, sobre Hillary, que tinha “assegurado” pelas previsões que venceria seu opositor.

Passava um pouco das cinco horas da manhã, o primeiro já tinha assegurado, 264 votos dos delegados, e ela estava com somente 218 votos. Precisava de 270, acabou recebendo 276 votos; na contagem dos votos diretos, praticamente houve um empate, ela obteve 47,61 % e ele 47.57 % os votos diretos, embora não obrigatório passaram um pouco de 58 milhões de votos a cada um...

Para nós brasileiros é difícil entender o processo de votação dos EUA, o candidato pode até pode perder nos votos diretos, - que não é obrigatório - mas se ganhar os votos da maioria dos delegados, distribuídos nos estados, uns com mais outros com menos representantes, é eleito se esta soma atingir 270 votos, ele obteve 276.

Nascido em berço de ouro, o pai para impor a ele disciplina, - seria um pouco relapso? – “sugeriu” que fosse prestar serviço militar, há afirmações que se tornou extremamente disciplinado, com esmero em suas atribuições...

Voltando a ser um cidadão comum, seu pai o “presenteou”, com uma vultosa importância, - um bilhão de dólares para começar sua vida...

Multiplicou estes “talentos” doados pelo pai, investiu em construções populares, hoje está com 70 anos, terceiro casamento, afirmam que tem uma família bem formada, nunca tinha disputado um cargo político, e começou disputando de mandatário máxima da nação americana; venceu até correntes contrárias de seu partido, o Republicano, mas no final a tudo venceu...

No final ficará a nós a incógnita como ele vai se comportar quando assumir a condição de mandatário maior da nação americana. Em sua campanha, assumiu até idéias radicais, contra a globalização, que tem afetado o próprio emprego dos cidadãos americano, passou uma reportagem de uma indústria que chegou a ter oito mil empregados, hoje passa um pouco de mil...

Alias a “globalização”, também foi enfocada pelo saudoso Papa João Paulo II, ele na época afirmara que a globalização é capital sem pátria que o único objetivo é lucro. O que não deixa de ser uma verdade, parte dos empresários, “fecham” suas indústrias em seus países de origem, “emigram” para China ou Índia, - mão de obra mais barata – suas mercadorias “voltam”, para suprirem os mercados, com lucros bem maiores, do que manterem os postos de trabalho em seus países de origem...

Tomara que este não seja mais um “salvador da pátria”, que logo se esquece de suas “promessas”; aqui já tivemos vários...

Apesar de tudo, façamos um pensamento positivo, que ele venha “somar” e não dividir, pois o mundo está carente de paz, união e entendimento. 10h50min.

Curitiba, 09 de novembro de 2016 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 09/11/2016
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