CONVERSA DE ABRAÇOS
Romântica? Sim! Assumo ser extremamente sentimental, sem pejo algum. No correr do tempo ainda venho aprendendo a viver, mas disto tenho certeza: cada vez mais me domina o sentimento.
Nem sei se a isto posso de chamar de crônica ou de carta aberta, ou ainda de uma conversa informal com amigos. Tenho um livro (que me fora dado pela minha amiga Eva, cujo título é O livro dos Abraços, de Eduardo Galeano), chamarei estes escritos de A Conversa dos Abraços.
Ontem tive uma festa da mais alta e nobre frequência, à qual compareceram os corações de gente amada. Via Internet, fizemos uma enorme comemoração. E eu zelo com o maior cuidado e interesse por este momento. Entreguei-me inteiramente às particularidades de cada um que aqui compareceu, por todos os meios disponíveis. Fiz questão de não ser apenas mais uma espectadora das palavras. Eu as vivi, participei e, principalmente, as senti.
Quando as luzes da meia-noite se apagaram, eu ainda com os olhos abertos colados no escuro redescobri que não estou sozinha e que esta tarefa de viver é especial. Deus me mostrou, mais uma vez, que devo ser coerente com ela. Mesmo às escuras, eu via que jamais me encontro só.
A vontade da natureza interioriza-se em mim, eu novamente ouvi a proposta de todos que me vieram saudar. Portanto, sigo suas instruções, elas indicam-me o caminho do bem, da alegria, da paz, do amor, da saúde, da harmonia, do sorriso e até da gargalhada! Farei uso delas sem restrições, será essa a minha bula medicamentosa, reações adversas não há.
Não se pode criar grandes coisas de uma hora para outra, Deus já me deu um bom tempo para ir acertando parafusos, conectando fios e amando, cada vez mais. Certamente darei o melhor de mim para mostrar a todos (que me abraçaram ontem e que me deixaram o doce das carinhosas palavras) que tentarei ser boa e não os decepcionarei.
Nesta Conversa de Abraços, informo que me apaixonei mais uma vez pela delícia de viver.