Provas do Enem
Neste final de semana passado, quase seis milhões de candidatos fizeram as provas do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio. Outros milhões farão as provas no início de dezembro.
E, dentre todas as questões que permeiam as provas, tanto quando os seus dias estão próximos, os dias das suas aplicações e também os futuros dias da espera das notas, a maior delas é a esperança de se fazer o melhor possível, para tentar a tão sonhada condição de estudar - e de graça - o curso de que tanto se deseja. Porém, neste ano, como também nos anos anteriores, algo tem chamado a atenção dos candidatos: as frases nas capas dos cadernos de provas.
Em cada caderno, segundo a sua cor específica, havia uma frase diferente, que devia ser reescrita pelo aluno em um espaço branco existente na capa. No ano passado, por exemplo, as frases foram as seguintes: "Todos somos pura flor de vento", no amarelo; "Há uma doce luz no silêncio", no azul; "Não digas onde acaba o dia", no cinza; "Levo o meu rumo na minha mão", no rosa; "A água triste cai como um sonho", no amarelo; "Não ando perdida, mas desencontrada", no cinza; "O que sou vale mais do que o meu canto", no azul e "Um dia se vê que as horas todas passam", no rosa.
As quatro primeiras frases estavam nos cadernos do primeiro dia; as outras, nos cadernos do segundo dia de provas.
O que muitos não sabem, porém, é que as oito frases que intrigaram os candidatos em 2015 são, na verdade, versos da poetisa carioca Cecília Meireles. E convenhamos – belíssimos versos.
Já algumas frases dos cadernos deste ano, como "Clareia cinzenta a noite escura", no rosa; "Organizei a memória em alfabetos", no azul; "Amo em ti os outros rostos", no amarelo e "Demito o verso como quem acena", no cinza, também são fragmentos de poemas de alguns poetas e poetisas, como Fernando Pessoa e Ana Cristina César.
Para muitos, algo que não tem nada haver, de nenhum valor. Mas para os apreciadores, nada melhor do que começar uma prova - ainda mais do Enem - lendo uma bela poesia, mesmo que dela - um versinho apenas.
Neste final de semana passado, quase seis milhões de candidatos fizeram as provas do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio. Outros milhões farão as provas no início de dezembro.
E, dentre todas as questões que permeiam as provas, tanto quando os seus dias estão próximos, os dias das suas aplicações e também os futuros dias da espera das notas, a maior delas é a esperança de se fazer o melhor possível, para tentar a tão sonhada condição de estudar - e de graça - o curso de que tanto se deseja. Porém, neste ano, como também nos anos anteriores, algo tem chamado a atenção dos candidatos: as frases nas capas dos cadernos de provas.
Em cada caderno, segundo a sua cor específica, havia uma frase diferente, que devia ser reescrita pelo aluno em um espaço branco existente na capa. No ano passado, por exemplo, as frases foram as seguintes: "Todos somos pura flor de vento", no amarelo; "Há uma doce luz no silêncio", no azul; "Não digas onde acaba o dia", no cinza; "Levo o meu rumo na minha mão", no rosa; "A água triste cai como um sonho", no amarelo; "Não ando perdida, mas desencontrada", no cinza; "O que sou vale mais do que o meu canto", no azul e "Um dia se vê que as horas todas passam", no rosa.
As quatro primeiras frases estavam nos cadernos do primeiro dia; as outras, nos cadernos do segundo dia de provas.
O que muitos não sabem, porém, é que as oito frases que intrigaram os candidatos em 2015 são, na verdade, versos da poetisa carioca Cecília Meireles. E convenhamos – belíssimos versos.
Já algumas frases dos cadernos deste ano, como "Clareia cinzenta a noite escura", no rosa; "Organizei a memória em alfabetos", no azul; "Amo em ti os outros rostos", no amarelo e "Demito o verso como quem acena", no cinza, também são fragmentos de poemas de alguns poetas e poetisas, como Fernando Pessoa e Ana Cristina César.
Para muitos, algo que não tem nada haver, de nenhum valor. Mas para os apreciadores, nada melhor do que começar uma prova - ainda mais do Enem - lendo uma bela poesia, mesmo que dela - um versinho apenas.