Super-Homem
- Olha, vô, tô lendo Nietzsche.
- Quem?
- Nietzsche.
- Que porra é essa?
- Um filósofo.
- Ah, pensei que era coisa séria. Niti? Como escreve esta merda?
- ene, i, é, tê, zê, esse, cê, agá, é.
- Porra, e se lê niti?
- É. É alemão, eu acho.
- Tá, mas e daí, é bom?
- Bom pacas! Tô lendo o Zarathustra.
- Porra, é niti ou zaratustra?
- hahahaha, o nome do livro é Zarathustra.
- Que merda, hein?
- Fala do super-homem.
- Caralho, essa porra é agá-quê?
- hahahaha... não, vô; é uma metáfora.
- Olha essa metáfora, idiota: niti+zaratustra+super-homem=idiota. Num fode, Fabinho.
- Sério, vô. É o homem que supera sua época, a mentalidade que tenta-lhe oprimir.
- Hum...?
- É um livro libertador!
- Libertador, por quê? Qual é a proposta desse porra?
- Olha a foto dele, vô.
- Que porra de bigode é esse?
- hahahaha...
- Tá, qual é a proposta de "libertação" que esse bigodudo apresenta?
- Bem, ele diz que o cristianismo por séculos tentou aprisionar o homem numa moral de dominação. Mas ele aprisionou os fortes para proteger os fracos. Então é preciso que os fortes se libertem dessa moral opressora e criem sua própria moral. A primeira coisa é renegar a Deus, pois Deus está morto. E depois, os homens livres da opressão do Deus cristão podem criar um mundo que corresponda com a verdadeira natureza humana. Por isso, esses homens são o super-homem. O homem que supera a opressão.
- Tá, esses "libertos" vão criar uma nova moral que outros deverão seguir, certo?
- Sei lá, acho que sim. Porque eles são os melhores.
- Porra, onde tem libertação nisso, Fabinho, sua anta! É sair de uma opressão para outra, caralho. moleque idiota!
- Caraca! É mesmo, vô.
- Vem cá, seu merda, olha lá a Juliana, tá vendo?
- Tô.
- Olha que gostosura, tem sua idade. Vai lá e vai ser livre, super-homem!
- Tchau, vô.
- Olha, vô, tô lendo Nietzsche.
- Quem?
- Nietzsche.
- Que porra é essa?
- Um filósofo.
- Ah, pensei que era coisa séria. Niti? Como escreve esta merda?
- ene, i, é, tê, zê, esse, cê, agá, é.
- Porra, e se lê niti?
- É. É alemão, eu acho.
- Tá, mas e daí, é bom?
- Bom pacas! Tô lendo o Zarathustra.
- Porra, é niti ou zaratustra?
- hahahaha, o nome do livro é Zarathustra.
- Que merda, hein?
- Fala do super-homem.
- Caralho, essa porra é agá-quê?
- hahahaha... não, vô; é uma metáfora.
- Olha essa metáfora, idiota: niti+zaratustra+super-homem=idiota. Num fode, Fabinho.
- Sério, vô. É o homem que supera sua época, a mentalidade que tenta-lhe oprimir.
- Hum...?
- É um livro libertador!
- Libertador, por quê? Qual é a proposta desse porra?
- Olha a foto dele, vô.
- Que porra de bigode é esse?
- hahahaha...
- Tá, qual é a proposta de "libertação" que esse bigodudo apresenta?
- Bem, ele diz que o cristianismo por séculos tentou aprisionar o homem numa moral de dominação. Mas ele aprisionou os fortes para proteger os fracos. Então é preciso que os fortes se libertem dessa moral opressora e criem sua própria moral. A primeira coisa é renegar a Deus, pois Deus está morto. E depois, os homens livres da opressão do Deus cristão podem criar um mundo que corresponda com a verdadeira natureza humana. Por isso, esses homens são o super-homem. O homem que supera a opressão.
- Tá, esses "libertos" vão criar uma nova moral que outros deverão seguir, certo?
- Sei lá, acho que sim. Porque eles são os melhores.
- Porra, onde tem libertação nisso, Fabinho, sua anta! É sair de uma opressão para outra, caralho. moleque idiota!
- Caraca! É mesmo, vô.
- Vem cá, seu merda, olha lá a Juliana, tá vendo?
- Tô.
- Olha que gostosura, tem sua idade. Vai lá e vai ser livre, super-homem!
- Tchau, vô.