Era para ser diferente.
Sexta-feira, mais uma de outras tantas, mas hoje poderia ter sido diferente e não foi.
Sempre vou observando os seres humanos e nesses quatro dias, que antecederam esta sexta-feira, observei muito mais.
Conturbada, observo o modo meio que louco e desvairado dos seres ditos humanos, ouço cada bobagem, palavras jogadas ao vento, mentiras e finjo, para felicidade geral da nação, acreditar.
Hoje deveria ser, mas não foi, um momento espetacular, de sorrisos, conversas, confidencias e segredos, seria, mas não foi e nunca será.
Brincar com sentimentos humanos é desaforadamente imoral, de uma decadência humana e espiritual sem igual.
Quando penso “EU”, no mais intimo de meu ser, que algo foi verdade, vem a turbulência de meias verdades e os falsos “te amo” que é desastrosamente destruidor, mas nisso tudo, descobri algo terrível de acreditar, não sofri, não chorei e o melhor, eu sorri.
Assustadoramente nada mudou na minha rotina, fiz todos os planos, coisas boas aconteceram e somente parei para escrever este texto pois, fiquei espantada comigo.
Sabe aquela coisa do amor próprio, acho que nessa altura do campeonato de minha vida aprendi e estou radiante. Eu, somente agora entendi o quanto vale o desapego, compreendi que amar tem moderação, senão mata. Não se ama por dois, mas, dois podem se amar.
Sabe amigo, tinha tantas coisas para falar, novidades, projetos, carinhos, palavras mas, ficou tudo nas meias verdades.
O achismo das pessoas fazem com que elas se atropelem e no final se matem, isso, tudo em vida.
Estou e vou ficar cada dia melhor, tudo na vida passa, tudo se transforma, até mesmo o desapego vai chegando com calma e é como dizem, nada permanece o mesmo, tudo, cedo ou tarde se transforma.
Que venham as flores, eu já flori (risos). E você?
Rosa dos Anjos - Novembro/16