DO ATO DE VIVER

DO ATO DE VIVER

Não sei bem como começar... Mas vamos pensar assim: nesta vida, a gente não percebe que enfrentamos os mesmos desafios repetidas vezes. Todos nós fazemos isso. De certa forma são desafios para a alma. Os quais se repetem indefinidamente, e, mesmo sem o perceber e querer os dominamos, lógico que algumas batalhas não são vencidas, mas também não interferem no produto final: viver. Às vezes usando o livre arbítrio, outras vezes padrões estabelecidos pela rotina, que nada mais são do que os desígnios de Deus, sendo que a batalha principal consiste em vê-los e vencê-los, o que normalmente é feito. O que refuta as coincidências dos referidos desafios de um individuo para outro.

Alguns viventes prognosticaram que aquele que não verte lágrimas não vê o arco-íris da alma; e também não diferenciam as alegrias da vida dos momentos sublime da morte.

Viver por viver é uma alegoria biológica, não passa pelo crivo do sofisma filosofal, por outro lado a fábula de se viver visando o crescimento do espírito é tão somente um atributo desta mesma filosofia sem os dividendos dos desafios referidos acima.