As velhas páginas.
Tenho vivido como que folheando páginas de um caderno e não entendo porque acontece que com o passar dos anos fico mais nostálgico e procuro voltar as folhas deste caderno imaginário como que revivendo antigas memórias. Algumas delas parecem marcadas pelo tempo mas tão próxima das recordações como aquelas que marcam dias de alegria sem igual. Existem também algumas que tenho vontade de arrancar, algumas molhadas de suor e lágrimas, outras apenas nubladas como aqueles dias em que pouco acontece de fatos não tão relevantes. Todas com ilustrações e fotografias revelados ainda como nos velhos tempos, antes das de hoje digitais e descaráveis e tão passageiras. Têm também as marcadas com a cor preta do luto e da perda irreparável dos amigos.
O problema deste meu caderno é que posso muito bem contar os dias das folhas que foram escritas mas desconheço quantas ainda estão em branco, a serem preenchidas com os dias que ainda me faltam...
Sinto imenso aperto no peito por não poder mudar o que foi escrito,
mas ao mesmo tempo sei que estas desbotadas páginas é que me fazem ser o que sou agora, e que muitas delas são primordiais para fazer meu semblante feliz!
Tenho vivido como que folheando páginas de um caderno e não entendo porque acontece que com o passar dos anos fico mais nostálgico e procuro voltar as folhas deste caderno imaginário como que revivendo antigas memórias. Algumas delas parecem marcadas pelo tempo mas tão próxima das recordações como aquelas que marcam dias de alegria sem igual. Existem também algumas que tenho vontade de arrancar, algumas molhadas de suor e lágrimas, outras apenas nubladas como aqueles dias em que pouco acontece de fatos não tão relevantes. Todas com ilustrações e fotografias revelados ainda como nos velhos tempos, antes das de hoje digitais e descaráveis e tão passageiras. Têm também as marcadas com a cor preta do luto e da perda irreparável dos amigos.
O problema deste meu caderno é que posso muito bem contar os dias das folhas que foram escritas mas desconheço quantas ainda estão em branco, a serem preenchidas com os dias que ainda me faltam...
Sinto imenso aperto no peito por não poder mudar o que foi escrito,
mas ao mesmo tempo sei que estas desbotadas páginas é que me fazem ser o que sou agora, e que muitas delas são primordiais para fazer meu semblante feliz!