JUSTIÇA ARRUINOU A PETROBRÁS. BOÇALIDADE.

UM BRASIL MAIS POBRE. TODOS ESTÃO MAIS POBRES.

Quem não ficou mais pobre? Ninguém, todos de alguma forma viram seus recursos e rendas diminuídos. Quando a máquina econômica reduz seu movimento tudo vai parando de gerar riqueza. A Ciência das Finanças que se estuda em sociologia mesmo rudimentar ensina o aglomerado de movimentos múltiplos em forma de círculos concêntricos que tem como eixo a grande matriz que impulsiona as inúmeras atividades. O Estado regulador além de deter controle de empresas estatais regula as de âmbito privado.

Quando se mata por gestão ruinosa a décima segunda empresa estatal do mundo, a Petrobras no caso, se derruba enorme parte da economia de uma nação. As empresas paralelas que vivem de sedimentar a empresa principal em peças e serviços, as holdings que vivem também em função da máquina principal perdem movimento. É um grande buraco que se abre e leva de roldão fechamento de inúmeras empresas e seus empregos, no caso da Petrobras paralisaram-se cidades e projetos como Itaboraí e campos de prospecção e construção naval em diversos pontos do Brasil, em Ponta da Areia, Niterói e em muitos lugares no sul do Brasil e em toda a nação.

Alguns energúmenos cuja boçalidade tem grau inimaginável de sofrer medição, pois não haveria instrumento suficiente para medir, têm a estupidez de colocarem para fora de sua idiotia que deveria ficar lacrada no hediondo nível de des-esclarecimento que possuem, a coragem de dizerem em suas especialidades em boçalidade, que a Petrobras “quebrou” pela ação do judiciário. Mereceriam o silêncio, mas a boçalidade deve ser apontada. Essa convulsão epilética de monta que brota de um analfabetismo sem fronteiras, deve ser esmiuçada e dissecada. O boçal dessa envergadura não tem culpa plena, sua mente foi apossada por genética e fatores externos. É patológico,não resistiria a um incidente de insanidade em Vara Criminal. Verificação primária de lógica comezinha.

Então não foi o “saque” na Petrobras que trouxe a ruína atual, mas a justiça que apura, investiga e processa esses ladrões gigantescos que faziam de milhões troco para suas propinas milionárias, favores em incorporações, em bens, em furto do bem público escancaradamente, e pior, defendido o crime contra o patrimônio público, como se diz em gíria popular, com a maior “cara de pau”, cinicamente. A corrupção flagrada, confessada, é fator que impulsiona a economia e deve ser tolerada, é a crença da boçalidade patológica. É isso? Não foi o esvaziamento de recursos que levou ao estado de ruína? Saque de várias estatais?

Estamos em qual país onde boçais tem livre acesso à informação midiática? O Brasil teve adágios cunhados como país pouco sério por pessoas honoráveis, mas nada assim tão violento e devastador.

E, fora essa boçalidade que não é pouca, continuam os mesmos no poder, cúmplices dos principais afastados de varias formas. Acumpliciados antes e xerifes agora. No troca lá dá cá, mar de almirante, céu de brigadeiro. O mesmo do mesmo. E os boçais soltos em suas asnices com proselitismo mais doentio do que infantil.

Todos ficaram mais pobres, mas deram um recado nas urnas, conhecem bem o que se passa no Brasil de agora, é como na Itália onde na esquina, nas conduções, nos bares se falava na opinião do grande tribuno e jurisfilósofo Norberto Bobbio. Hoje não se tem um grande tribuno político no Brasil no qual possamos nos escorar. Ficamos mais pobres, mas somos honrados e não somos boçais que querem um Brasil corrupto, onde a justiça não possa processar esses ladrões apanhados na corrupção deslavada, sob a adarga estúpida de que acabaram com a economia do país. Quem acabou foram os ladrões. E a “mani pulliti” quebrou a espinha dorsal da máfia na Itália, como se fez no Brasil recentemente e nas urnas. Se não resolveu estancou. Posso dizer, sou italiano também, de família italiana. Mudou ao menos. E quem sabe podemos sair dessa imensa sujeira ainda, melhorar ao menos. Isso por não sermos boçais, embora mais pobres.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/11/2016
Reeditado em 03/11/2016
Código do texto: T5812116
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