4 0 4 8 - INQUIETAÇÃO

NQUIETAÇÃO.
Élio Cândido de Oliveira.
O verde dos olhos dos teus olhares, e tomar todos os tragos, somente para te esperar, numa pintura de puras alegrias, e assim então te esperar, levando para comigo, uma oferenda, só para ajudas eu buscar, e num laço forte para que eu prenda você, e sem magoas me virar depois.
E me servir então, da pura e doce mensagem da paz, do estar, e buscas da pura e doce realização de algo que a vida, esta que se mostra, e ir buscar, na solidão, que causada, promulgada pelos instantes, da insensata realização, de infiltrar, e não se sentir, dentro dos campos propostos, o amarem.
Saudar a esperança que se concluída, difundida, que vem e se infiltra no ser, na alma, ou espírito, todos os fluidos de se sentir a paz, a insípida vontade de cada vez mais viver. Acertar as idas e vindas, a doação da serenidade proposta, a perduração da paciência e a vir logo após a serenidade e consciência.
Os desassossegos, que se aparece a meu lado, a noite que vem e aos poucos, uma luz que se ilumina, as poucas estrelas, e frias que pouco após se vão, assim como todos os que, aqui estiveram e já se foram, dia a dia, às vezes minutos, é o desenrolar de um cordão, imaginário, porém real, dói esse desatino de não saber, a que instante, a forma de daqui se desgarrar.
Tão só, a madrugada, o mundo do fim, que se propaga, instiga e faz amostragem dos desconsolos, e das magoas, dos que não se pode assim, e desiste em pensar de assim estar tão só.