Pitan guys in action

E a pitangurizada não deixou por menos: mantendo a consistência de um Bonsucesso no antigo campeonato carioca, reuniu-se pela décima-primeira vez no ano corrente, que sempre corre na frente da gente.

E, curiosamente, o encontro teve dois inícios: um na esquina da Major Lopes com a Viçosa, e outro, na casa maternal do anfitrião Marcelo Spray, a uns 20 metros de distância. Tudo por um equívoco do GPS (grupo de patéticos senhores) de ambas as trincheiras. Esclarecido logo o mal-entendu, rumou a turma dissidente para a maison de Monsieur Spray.

Uma felicidade indescritível a convergência das duas tropas. Macharia a parte, a loira nos reconciliou. Campos Júnior, que nos liderrava, a paz selou. E por aí a cousa não ficou. Logo, logo, Mr Spray com uma cachacinha que parece não existir fora dos domínios de um certo Mr Cardoso, foi enchendo os copinhos e fazendo desmanchar os corações do mais guapos, aos ainda mais guapinhos.

E nem deu pra contar quantos éramos. Se tento nomeá-los aqui corro o risco de deixar alguém de fora. E logo eu que tanto aplaudia a inclusão social que se tentava no Brasil e no entanto tudo se desmilingüiu...Nosso mundo, será que Kalil? Certo estou é que o Leite derramou...

Mas só para se ter uma idéia: ausência pranteada foi a de Ronaldo Viégas, ele sempre tão assíduo, em trezena, novena, ou tríduo...Será que Monsieur Bécaud o magoou ao anunciar que na nova PEC-Pitangui vai cortar as gorduras da equipe?

O que sei é que em torno duns 20 e tantos, demos quórum, consolidando um privilegiado fórum. Paulos só éramos quatro, e isso sem incluir o Picão que, no aperto de costura, ou cintura, fez-se representar pelo caçula irmão. E entre os clãs mais numerosos Fifi, e Teixeira não marcaram bobeira, ficando além da saideira. Assinale-se também: presente um grupo de jovens que seguramente estão aprendendo com os pais no trato com as loiras da noite. Tudo sob a coordenação de Lúcio Bahia, Will Fagundes, e de Rogério Caldas.

Agora, gentem, o menu, foi mais que do piru! Dando um banho em Rita Lobo, Marcelo nos brindou com uma rabada divina. E que ele mesmo, com a galhardia que lhe é peculiar, fez questão de servir. E não ficou nisso a glutonaria: a galinhada do Presidente, en compagnie de sa Première Dame, Vel, e de um Chef de truz, estava digna de banquet au Palais de Versailles...E o nosso Presidente guardou a chave dois segredos: a receita da dita coruja, digo, dita cuja galinhada, e que aquela noite era seu último dia - antes de mudar de idade.

Honrou-nos também com sua presença, Cenira, a digníssima irmã de M. Spray, que veio do Rio para cumprir o alvitre de rever anciens amis, dos tempos em que até se jogava peteca nas ruas de Pitangui. Até depois do cair da tarde.

O próximo encontro, com o Galo campeão de alguma coisa, em dezembro, em Pitangui promete ainda mais. Toinzim Burriola há de retornar para rir de minhas piadas, e o palestrante Romulus com suas garrafas cobiçadas.

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 02/11/2016
Reeditado em 02/11/2016
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