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HÁ QUIETUDE NO DIA DE FINADOS
Ysolda Cabral
Hoje o dia está quietinho como se estivesse, por solidariedade, a reverenciar, com todos nós, nossos antepassados. Gosto disso e aproveito essa quietude benfazeja, essa solidariedade generosa, para fazer uma breve reflexão sobre a Vida que vivo vivendo, suspeitando que ela não para por aqui... Caso contrário, ela não teria o menor sentido.
Partindo desse princípio, realmente, hoje é dia de lembranças e de saudades... Mas, também, é dia de esperanças em belos reencontros, numa nova e extraordinária forma de Vida, com outra contagem de tempo e em outra dimensão, onde todo o mistério da Vida será desvendado e finalmente entendido, para vivermos sem mais ameaças de tristezas e de separações.
Não oro pelos meus que já se foram... Peço é que orem por aqueles que ainda estão aqui e precisam, cada vez mais, de oração, compreenção e de proteção.
O mundo anda tão perigoso, tão maldoso, tão violento, tão desumano e confuso que, assusta e torna a nossa convivência, e/ou permanência, nesta forma de vida, cada vez mais perigosa, complicada, difícil e ameaçadora...
É preciso ter fé e muita coragem para seguir em frente, nos preparando para a viagem que teremos que fazer em direção ao grande encontro do Mistério da Vida que, poderá acontecer a qualquer instante.