4 0 4 7 - DISTANCIA.

Distância
Élio Cândido de Oliveira.
Das trevas, do redimir dos encantos passageiros, dos segredos e lagrimas que por um bom período nos sufocaram, os amores que cobram preço, e despedaçam nosso imaginar, a causa real, a demissão da chamada saudade, distância que cantam uma só canção, angustias, que são em síntese cruel a presença inequívoca da ausência.
O auxilio que vem de um ser superior, que por tantos momentos levamos de consorcio tantas revoltas, as amizades, que se vão, a poesia, que não se concretizam que não retornam a mesma canção, a mensagem alegria.
Cevamos corpos, nos verdes dos olhares, prepara-se tudo para a espera, a pintura de clareza, a impressionar quem nos rodeia, porém as oferendas não se ofertam, e o laço não vem sim nos prender, e se deveria estar sem magoas, no esquentar de atitudes, forma pleiteada, de onde a paz, em síntese a interior surgirá.
É favor, um levantar a expedição, o passo, adiante a confraternizar, porem nunca mais a força com a ação, ai passa o temo a nos contemplar onde flutuas o nada do presente, e sim o ausente. Trazer a paz, os desejos, de nesta vida, assim tudo mesmo se adicionar.