CRER É PARA OS FORTES.
Diariamente, ao entardecer, lá estavam os quatro amigos tomando suas cervejas, falando de mulheres e bordéis, puladas de cerca, futebol, politica e até religião. Estavam sentados próximo a entrada do bar, quando o estranho adentrou ao recinto. Trajava uma calça de brim cru, larga, uma túnica do mesmo tecido e cor, estilo indiano e sandálias de couro . Tinha barbas e cabelos longos, muito brancos, pele ligeiramente corada, translucida, como se iluminada por algum tipo de luz. Não se podia precisar sua idade nem a cor de seus olhos, se violetas, azuis ou esverdeados. Tudo nele irradiava algo que Nestor, o mais surpreso com a chegada do estranho, não sabia explicar. Paz, beleza, simplicidade? O estranho pediu uma agua mineral e enquanto a sorvia vagarosamente, observava os quatro da mesa, especialmente Nestor, que cá com seus botões, pensou: este homem parece com Deus, como eu penso que ele é. E aí pensou que nos últimos tempos, quando fazia suas orações noturnas, ao chegar naquela parte do Credo que diz “ foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia”, uma duvida terrível lhe assaltava, duvidava dessa verdade. E o padre em um determinado sermão da missa, dissera: quem não crer nessa verdade, não pode dizer que tem fé. E dava palmadas em sua testa dizendo para si mesmo: homem de pouca fé. E pedia perdão por essa incúria, segundo ele próprio.
Nestor nem podia imaginar que Deus estava mesmo ali, tomando sua água mineral e lendo os seus pensamentos .Já no quarto ou quinto copo de cerveja ainda se pôs a conjeturar sobre a infinitude do universo, onde começa e termina esse infinito. E sem dar por vencido em suas duvidas, ainda ousou criar um planeta, em outra dimensão, para abrigar os que entrariam no paraíso. Só pode ser isso, concluiu. Enquanto burilava esses pensamentos olhava hipnotizado para o estranho e de repente, uma luz vindo de fora do bar, percorreu todo o ambiente, passou pelos quatro e parou no estranho, iluminando todo o seu corpo. Nestor viu perfeitamente quando Deus, fez o sinal da cruz, olhando-o diretamente e após, quando retirou-se do bar. Foi então que os amigos o sacudiram perguntando se ele estava em transe ou se estava sonhando. Nestor respondeu: eu estava sonhando que Deus estava aqui me observando.
Diariamente, ao entardecer, lá estavam os quatro amigos tomando suas cervejas, falando de mulheres e bordéis, puladas de cerca, futebol, politica e até religião. Estavam sentados próximo a entrada do bar, quando o estranho adentrou ao recinto. Trajava uma calça de brim cru, larga, uma túnica do mesmo tecido e cor, estilo indiano e sandálias de couro . Tinha barbas e cabelos longos, muito brancos, pele ligeiramente corada, translucida, como se iluminada por algum tipo de luz. Não se podia precisar sua idade nem a cor de seus olhos, se violetas, azuis ou esverdeados. Tudo nele irradiava algo que Nestor, o mais surpreso com a chegada do estranho, não sabia explicar. Paz, beleza, simplicidade? O estranho pediu uma agua mineral e enquanto a sorvia vagarosamente, observava os quatro da mesa, especialmente Nestor, que cá com seus botões, pensou: este homem parece com Deus, como eu penso que ele é. E aí pensou que nos últimos tempos, quando fazia suas orações noturnas, ao chegar naquela parte do Credo que diz “ foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia”, uma duvida terrível lhe assaltava, duvidava dessa verdade. E o padre em um determinado sermão da missa, dissera: quem não crer nessa verdade, não pode dizer que tem fé. E dava palmadas em sua testa dizendo para si mesmo: homem de pouca fé. E pedia perdão por essa incúria, segundo ele próprio.
Nestor nem podia imaginar que Deus estava mesmo ali, tomando sua água mineral e lendo os seus pensamentos .Já no quarto ou quinto copo de cerveja ainda se pôs a conjeturar sobre a infinitude do universo, onde começa e termina esse infinito. E sem dar por vencido em suas duvidas, ainda ousou criar um planeta, em outra dimensão, para abrigar os que entrariam no paraíso. Só pode ser isso, concluiu. Enquanto burilava esses pensamentos olhava hipnotizado para o estranho e de repente, uma luz vindo de fora do bar, percorreu todo o ambiente, passou pelos quatro e parou no estranho, iluminando todo o seu corpo. Nestor viu perfeitamente quando Deus, fez o sinal da cruz, olhando-o diretamente e após, quando retirou-se do bar. Foi então que os amigos o sacudiram perguntando se ele estava em transe ou se estava sonhando. Nestor respondeu: eu estava sonhando que Deus estava aqui me observando.