Jogo do Dinheiro
Ainda pensava sobre como desenvolver o tema de hoje, quando, por coincidência, assisti ao filme O Jogo do Dinheiro, com George Clooney, Julia Roberts e direção de Jodie Foster.
Muito bom, classificado como drama e policial, o filme tem tiradas de humor brilhantes, a maioria frutos do sarcasmo do protagonista Lee Gates, apresentador de um sensacionalista programa de finanças na TV, onde dá dicas de investimentos aos telespectadores.
A ação se dá justamente porque, graças a uma dessas dicas, o jovem Kyle Budwell perde todas as suas economias ao comprar ações de uma empresa e esta, em seguida, sofrer uma grande desvalorização, causando um prejuízo de oitocentos milhões de dólares aos investidores. Revoltado, Kyle decide cobrar explicações de uma forma um tanto explosiva, invadindo o estúdio do programa e mantendo Lee como refém.
Não vou me alongar mais nos detalhes do enredo. A discussão gira mesmo em torno da importância do dinheiro para o jovem desesperado, para o presidente da empresa causadora de sua ira e para o apresentador do programa, cuja vida pessoal não vale mesmo um dólar furado.
Fala sobre o sonho americano de construir fortuna por meio do trabalho honesto e, que, por mostrar-se não tão fácil assim, pode ser encurtado por meio de uma aposta no mercado financeiro, fala sobre desigualdade social e sobre o que se faz para galgar degraus nessa batalha. E, em determinado momento, traz a velha discussão sobre o que vale mais, se uma vida plena e feliz, embora humilde, ou luxo e riqueza, numa existência vazia de sentimentos e relações humanas valiosas.
O filme não se propõe a responder. Nem eu o farei. Dinheiro é bom e necessário. Amor, paz e saúde também.
Que nunca nos falte nenhum deles.
E que nunca qualquer um deles nos tire o juízo.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Importância do Dinheiro
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